Os aprovados no concurso da Câmara Municipal de Alto Alegre estão na espera da convocação há quase dois meses, após a entrega da documentação. Agora eles pedem ao presidente da casa legislativa, Valdenir Soares, a celeridade no fim do processo.
O concurso foi iniciado em 2022 e em fevereiro deste ano teve a homologação final dos aprovados para os cargos de Assistente Administrativo e Auxiliar de Serviços Gerais. De acordo com eles, o chamamento para entrega da documentação iniciou em agosto e seguiu até setembro. No entanto, deste então, não houve mais informações sobre a convocação.
“A única coisa que eles disseram é que iam esperar todos os convocados aparecerem, no entanto faltou um. Isso prejudica os convocados, já que eles tiveram que pedir demissão de seus antigos empregos. O justo seria dar posse aos que já entregaram as documentações tudo certinho e dar posse ao faltante depois”, afirma um dos aprovados.
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Para eles, a casa legislativa não estaria “cumprindo com o compromisso de dar posse aos concursados”. “Pedimos a celeridade do presidente da câmara quanto ao andamento da posse dos aprovado”, completam.
Outro lado
A reportagem procurou o presidente da Câmara do município, vereador Valdenir Soares Alves. Segundo ele, a chamada dos aprovados está dentro do prazo, e previsto conforme o edital, que é de até dois anos.
“O edital diz o seguinte: depois da homologação, eu tinha dois anos para chamar. Eu já reuni com eles no meio do ano, falei que eu não tinha orçamento para chamar esse ano, mas que no primeiro mês do ano que vem já chamaria eles”, afirmou Alves.
O vereador completou informando que fez uma publicação no Diário Oficial do Estado de Roraima, em março, para começar a apresentar a documentação e, dos cinco aprovados só compareceram quatro. “Eu fiz uma nova chamada para poder convocar, em janeiro, o segundo colocado da vaga que não foi chamado. Eu só posso convocar depois de duas publicações oficiais”.
Ainda segundo Valdenir, o objetivo seria realizar apenas uma posse, uma vez que são apenas cinco aprovados. Além disso, que colocaria as convocações dentro do orçamento da Casa para 2024, o que não teria sido previsto para este ano.
