
Impossível ignorar a beleza exótica e escultural da suculenta orelha-de-elefante, especialmente quando ela se desenvolve com vigor e exibe suas folhas largas em tom acinzentado ou arroxeado. Conhecida cientificamente como Kalanchoe tetraphylla, essa planta é um verdadeiro espetáculo no jardim ou na decoração de interiores, mas, como toda suculenta, exige alguns cuidados específicos para manter sua saúde e exuberância. Descubra a seguir seis dicas indispensáveis para cultivar essa espécie com sucesso.
Como cuidar da orelha-de-elefante
A orelha-de-elefante é uma suculenta robusta, mas sensível a certos excessos, como o de água ou de exposição solar direta. Cuidar dela não é complicado, mas exige atenção aos detalhes. Veja abaixo como garantir que a Kalanchoe tetraphylla cresça bonita e saudável.
Escolha o vaso certo com boa drenagem
O primeiro passo para o sucesso no cultivo da orelha-de-elefante está na escolha do vaso. Por ser uma suculenta, ela não tolera encharcamento. Por isso, prefira vasos de barro ou cerâmica com furos na base e, de preferência, com um prato que permita observar o excesso de água. Uma camada de argila expandida ou brita no fundo do vaso também ajuda a manter as raízes protegidas do acúmulo de umidade.
Solo ideal para a orelha-de-elefante faz toda a diferença
Não adianta usar qualquer terra: a orelha-de-elefante precisa de um substrato leve, bem aerado e com boa drenagem. A mistura ideal geralmente leva terra vegetal, areia grossa e perlita ou carvão triturado. Evite substratos muito argilosos ou compactos, que dificultam a respiração das raízes e favorecem fungos.
Regas espaçadas e em horários estratégicos
Um dos erros mais comuns com a orelha-de-elefante é regar demais. Essa suculenta armazena água nas folhas, então só precisa de regas quando o solo estiver completamente seco — o que pode levar de 7 a 15 dias, dependendo da estação e do ambiente. Prefira regar de manhã cedo ou no final da tarde, sempre direto no solo, sem molhar as folhas.
Iluminação forte, mas com filtro
A orelha-de-elefante ama luz, mas não tolera sol direto o dia inteiro. Ela se adapta bem à meia-sombra e ao sol filtrado (como aquele que passa por uma cortina ou por árvores). Se ficar sob sol direto muito intenso, suas folhas podem queimar e desenvolver manchas marrons. Em ambientes internos, deixe-a próxima a janelas bem iluminadas.
Adubação leve, mas regular
Para manter a Kalanchoe tetraphylla vistosa, adube com moderação a cada dois ou três meses durante o período de crescimento (primavera e verão). Use adubos específicos para suculentas ou uma fórmula rica em fósforo e potássio, que estimula o desenvolvimento das raízes e folhas. No outono e inverno, suspenda a adubação para respeitar o ciclo natural da planta.
Pragas e poda da orelha-de-elefante
Embora seja resistente, a suculenta orelha-de-elefante pode sofrer com cochonilhas ou pulgões, principalmente em ambientes abafados ou com pouca circulação de ar. Faça inspeções regulares e, ao menor sinal de pragas, use uma solução natural com água, detergente neutro e álcool 70%. Além disso, pode folhas muito velhas ou danificadas para estimular o crescimento saudável e manter a estética da planta.
Outros cuidados que fazem diferença
Além dessas seis dicas principais, outros pequenos hábitos podem garantir o sucesso do seu cultivo. Evite trocar o vaso com frequência, já que a planta demora para se readaptar. E, ao fazer mudas, use folhas saudáveis e deixe-as cicatrizar por 24 horas antes de plantar — isso evita o apodrecimento. A orelha-de-elefante também pode ser plantada em jardins de pedras ou compor arranjos em vasos decorativos, desde que mantenha suas necessidades básicas respeitadas.
Uma planta que chama atenção em qualquer canto
A beleza da Kalanchoe tetraphylla vai além do formato peculiar das folhas. Quando bem cuidada, essa suculenta se torna o centro das atenções, seja em uma varanda, jardim de inverno ou no hall de entrada. Seu visual arquitetônico combina com estilos modernos, minimalistas e até rústicos. Cuidar dela, portanto, é também cuidar do charme da casa.