
No ambiente corporativo, as habilidades técnicas e os resultados entregues não são os únicos fatores que determinam o sucesso de um profissional. Comportamentos cotidianos, muitas vezes vistos como inofensivos ou até normais, podem minar a reputação de um colaborador e prejudicar sua evolução na carreira.
Especialistas em comportamento organizacional alertam para atitudes que, repetidas com frequência, causam desgaste nas relações interpessoais e podem gerar conflitos silenciosos dentro da equipe. Veja abaixo cinco comportamentos que são constantemente mal vistos nos ambientes de trabalho — mesmo que nem sempre sejam comentados abertamente.
- Fofocar sobre colegas e líderes
Compartilhar boatos ou falar mal de outras pessoas no ambiente de trabalho enfraquece a confiança e cria um clima de insegurança. Mesmo quando feito em tom de “desabafo”, o hábito da fofoca compromete a imagem de quem pratica, associando-o à deslealdade e à falta de profissionalismo. - Atrasos recorrentes — físicos e mentais
Chegar atrasado para reuniões, prazos ou mesmo para o início do expediente demonstra falta de organização e respeito com o tempo dos outros. Pior ainda é estar “presente” fisicamente, mas mentalmente distraído — checando redes sociais ou respondendo mensagens pessoais em horários críticos. - Reclamar de tudo (sem propor soluções)
Críticas construtivas são bem-vindas. Mas quando um profissional se torna conhecido apenas por apontar falhas e demonstrar insatisfação constante, ele passa a ser percebido como negativo e resistente a mudanças. Essa postura afeta a moral da equipe e pode isolar o colaborador. - Assumir crédito indevido ou minimizar o trabalho alheio
Atribuir conquistas apenas a si mesmo, ignorando a colaboração da equipe, ou desvalorizar as contribuições dos colegas é um dos comportamentos mais prejudiciais à convivência profissional. Além de antiético, esse tipo de atitude gera desconfiança e ressentimento. - Resistência ao feedback
Profissionais que reagem mal a críticas, por mais construtivas que sejam, demonstram inflexibilidade e falta de autoconhecimento. A recusa em ouvir ou refletir sobre o próprio desempenho fecha portas para o desenvolvimento e afasta colegas e lideranças.