“Milhões de pessoas ainda compõem a massa humana impensante: escravas das opiniões dos outros, não pensam por si mesmas”. (Waldo Vieira)
Não são poucas as pessoas que pensam por si mesmas. E por isso acabam se tornando os deuses da sabedoria. Quando na verdade deveriam se tornar o exemplo da evolução humana. Mas, o mais difícil é seguir o exemplo sem se amarrar aos pensamentos. Mas, vamos em frente. Vamos seguir a orientação do Miguel Couto: “No Brasil só há um problema nacional: é a educação do povo”. E como estou falando como um brasileiro, vamos deixar de lado os que não são brasileiros. Mas, cuidado, o que está dizendo “deixar de lado” não significa menosprezar. É que estamos ficando cansados de tanta barbárie no nosso mundo político. Não é diferente dos de lá de fora. Mas vamos cuidar de nós. Vamos nos preocupar mais com a nossa educação. Enquanto não formos um povo verdadeiramente educado não seremos cidadãos. Vamos ser mais espertos e nos prepararmos para sermos expertos na política. O que ainda estamos bem distantes de conseguir. E enquanto continuarmos sem a devida instrução, continuaremos seguindo pensamentos raquíticos dos que sabem, mas não seguem os que nos dirigiriam politicamente.
Mas, nem tudo está na política. Continuamos ignorando os princípios básicos da nossa evolução racional, que é e está na educação. E esta não está só nas escolas. Ainda não acreditamos que somos capazes para educar nossos filhos antes de mandá-los para as escolas. Ainda não acreditamos que as escolas ensinam, no educam. O que também ainda indica que ainda não definimos o verdadeiro conceito de educação. Inda não percebemos que as crianças estão indo para as escolas, mau educadas. E os professores não têm, nem poderiam ter, como resolver o problema. Porque o problema está no lar. Então vamos cuidar mais dos nossos pensamentos, para podermos seguir os caminhos que nos levam ao horizonte do futuro. Vamos parar de ficar seguindo, cegamente, pensamentos de até mesmo quem não sabe pensar.
Senhores políticos, vamos ser mais políticos para fazermos o que deveríamos fazer na função de políticos. No dia em que o cidadão descobrir que ainda não é cidadão irá procurar o caminho certo para o desenvolvimento humano. Que será quando o “cidadão” deixará de votar por obrigação e votará por dever. Mas, só conseguiremos isso quando formos realmente educados para o cumprimento do dever e não da obrigação. E tudo vai depender do desenvolvimento da educação no Brasil. E cada um de nós pode, e deve, fazer tudo para conquistarmos nossa cidadania camuflada na ignorância. Pense nisso.
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