Opinião

Opiniao 08 11 2014 256

Enchendo linguiça  –  Louize Fernanda Campos Silva* Incluir não é tolerar e sim, de fato, aceitar! Quem tem um parente próximo com deficiência (seja ela física, mental, auditiva entre outras.) sabe o quando é difícil o dia a dia, pois são muitos obstáculos, barreiras e preconceitos. Criaram já há algum tempo uma tal de inclusão social, direcionada a pessoas com necessidades especias (normalmente crianças) para as inserir no meio escolar. Para acontecer essa socialização é necessário adaptar o ambiente e encontrar meios para ajudá-los com mecanismo eficientes e implantar periféricos para os ajudar nas dificuldades e necessidades que possuem para  acomodá-los. Fácil é colocar uma criança ou adolescente PNE (portador de necessidades especiais)   entre outros de sua idade ou mentalidade e dizer que estão socializando-a. Se não há equipamentos e nem preparação para tornar possível o conforto, bem-estar e adequação, não resolveram nada e não incluíram ninguém. Estão, na verdade, só “enchendo linguiça” (a educação) e fantasiando, para quem está de fora, visualizar a prática de boas atitudes, como quem reconhece a classe PNE. Exemplificando – Um PNE com limitações físicas precisa de cadeira de rodas adaptada, locais de higiene pessoal, materiais escolar ligeiramente adequados; cuidados com alimentação; e de um cuidador profissional. Além disso é necessário atividades que os alcancem, que os estimulem e sejam compatíveis com suas possibilidades. Incluir é  integrar a ponto de fazê-los “acompanhar” os demais (alunos que não são PNEs). De que vale irem pra escola convencional (PNEs) e não terem uma didática voltada pra eles, e nem  um método específico para os fazerem aprender e desenvolver algo? Como acontece com muitos, são colocados em sala de aula e não aprendem nada, não progridem. Não é dessa inclusão de fachada que precisam. Difícil é para as mães que procuram meios para desenvolver o aprendizado e o progresso do filho deficiente, pois no nosso Estado não há muitas opções e as poucas não são tão acessíveis, como a equoterapia (terapia com cavalos), digo com propriedade pois tenho um irmão deficiente físico. Locomoção, alimentação, higiene, educação e comunicação entre outros aspectos são  dificuldades encontradas. Precisa haver um cuidado carinhoso e redobrado com os PNEs porque são pessoas como eu e você, têm sentimentos e capacidade de se desenvolverem, crescer, progredir, mas é necessário que o ambiente seja favorável e adaptado para sua inclusão e sucesso. E aqui fica meu apelo: Melhorem as estruturas para acomodar os PNE’s (materiais e equipamentos adequados conforme a precisão) – não só no meio das instituições municipais (porque alguns pontos são preparados) mas também nas estatuais –  capacitem os “cuidadores” porque a grande maioria não tem didática, nem profissionalismo para trabalhar com os PNEs, ficam enrolando para que o tempo passe e dê a hora deles(as) (PNEs) voltarem pra casa e assim entra e sai ano e não surgem progressos.   Estudante de Informática no IFRR [email protected] ——————————————- VALORIZAÇÃO DA VIDA X CONTRA O ABORTO. –  Vera Sábio Vou escrever aqui de um assunto extremamente sério, o qual não depende de “leis”, embora muitos praticam fora da lei; mas sim depende somente de consciência, aceitação, responsabilidade e amor incondicional. Escrever sobre os abortos clandestinos, ilegais, imorais e principalmente criminosos que existem aos montes. Tirando vidas inocentes que estão sendo geradas e vidas de futuras mães despreparadas, desesperadas e sem consciência do gesto cometido. É algo realmente complexo, pelo qual precisei primeiro pedir a Deus que inspirasse as palavras certas e depois conseguisse expor através da maravilha que foi me tornar mãe, mesmo com as dificuldades enfrentadas. Deixando meu exemplo para somar-se a tantos valores destinados a vida; e assim, consiga dar minha contribuição para esta importante “valorização”. Na conscientização de quanto criminoso é tirar a vida de um inocente. Há 16 anos percebi que minha barriga crescia de uma forma diferente e que meus seios também se modificavam; descobrindo o surgimento de uma nova vida dentro de mim. Aquele “ser” tão pequeno e indefeso era sustentado pelo meu sangue, pela minha energia e precisava da minha proteção para crescer, se desenvolver e chegar a nascer. Ficava maior a cada dia; porem, aumentava menos do que meu amor incondicional, capaz de me doar completamente para que nascesse saudável, forte e perfeito. Sendo cega, sabia que possivelmente meus olhos não enxergariam seu rostinho, mas meu tato o tocaria todinho e meu amor o preencheria, a ponto de nada faltar para sua felicidade. Felicidade esta, talvez mais minha do que “dele”; pois tinha a consciência do quanto Deus é maravilhoso ao permitir que me tornasse mãe, e nesta infinita confiança “Nele”, sentia sua proteção e cuidados com meu filho.  A dúvida, falsa companhia que somente atrapalha, podia as vezes surgir; no entanto a fé amiga inseparável estava sempre disposta a lutar contra qualquer fato para trazer a este mundo a “luz dos meus olhos”; “meu filho” amado, desejado e agora um adolescente com tudo para ter um futuro promissor. Espero que este relato leve a reflexão e a confiança de que: “não cai uma folha seca de uma árvore, se não for pela vontade de Deus”. Deus sempre escreve por linhas “certas”, somos nós com nossa ansiedade, nossa falta de paciência, falta de crença e cheios de ignorância; que não conseguimos ler e esperar a “hora” de Deus.  “O que não podemos fazer, Deus pode e ele faz”. Tenhamos responsabilidade em nossas ações, nossos relacionamentos e principalmente com o nosso corpo. Quem não ama a si mesmo, não ama mais ninguém. Por tanto saibamos plantar, para que a colheita seja boa. No entanto, acredite: Deus  sempre nos perdoa; assim, se por acaso errares em ficar grávida sem planejar, sem desejar e sem esperar. Confie e aguarde, tendo certeza de que: Deus que sabe de tudo lhes reserva um futuro bem melhor se não cometeres outro erro infinitamente maior, que será interromper esta gravidez. A gravidez pode ser indesejada, mas o bebê que ali surge, é seu, parte sua, vida da sua vida e precisa ser amado como você. Quantas pessoas essenciais e maravilhosas, até mesmo Jesus Cristo não teria vindo ao mundo; se aquelas mães não tivessem acreditado e esperado, com amor e resignação? Faça o mesmo e tenha a consciência tranquila… “Deus te ajudará”. Psicóloga, servidora pública, esposa, mãe e cega  CRP: 20/04509 [email protected] cel. 99687731 ————————————————— Não se aborreça – Afonso Rodrigues de Oliveira “Nenhum governo pode ser firme por muito tempo, sem uma oposição temível”. (Benjamin Disraele) Os inteligentes sempre tiram proveitos das críticas que recebem. Mesmo porque alguém já disse que quem se aborrece com uma critica é porque a mereceu. Na política não há como dirigir bem sem uma crítica severa. E severa não significa desmedida. São coisas distintas. Mas, como não estamos a fim de falar de política neste fim de semana cheio de atividades culturais, vamos bater um papo bem coloquial. Deixemos os políticos despreparados estrebuchando por causa dos críticos. Vamos papear. Sente-se aí. Se eu estiver falando pelos cotovelos, interrompa-me, por favor. Tranquilo. Há uma coisa que sempre me deixa mais preocupado do que irritado. São as desculpas que as autoridades nos dão, justificando sua incapacidade em resolver problemas elementares. E o pior é que elas, as autoridades, estão aproveitando nossa ingenuidade quanto aos problemas sociais que vêm nos deixando atônitos. Por exemplo: você leu, ontem, aqui na Folha, uma matéria que dizia que a alta velocidade e a bebida alcoólica são responsáveis pelos acidentes de trânsito. Nada contra, claro. Mas pensa bem. Até quando vamos continuar botando a culpa pelos erros em quem, ou em que, que não tem nem mesmo condições de errar? Você já pensou nisso? Que é que diabo a coitada da cerveja tem a ver com a irresponsabilidade do cara que a bebe? Pensa bem. A empresa fabrica a cerveja, coloca-a apertadinha dentro de uma latinha apertada e a manda para o bar. O cara sem juízo vai lá, abre a latinha e ingere a cerveja. Insatisfeito e induzido pela irresponsabilidade, bebe mais uma, duas, três. Elas não têm nada com isso. Foi ele que as pegou do balcão e as bebeu. Tolamente tonto, ele entra no carro e sai dirigindo a mil. Lá na frente ele, sem condições de agir, choca-se com outro carro. E aí todo mundo põe a culpa na cerveja. Tem cabimento? Eu acho que não, e você o que acha? Vamos, cara, me responda? Senão vão pensar que estou falando sozinho e criticando todo mundo. Mas tudo bem, se não quiser falar, me faça um favor:procure descobrir onde foi que osdetentos do presídio colocaram as toneladas de entulho que tiraram do túnel que escavaram recentemente no presídio. Não parece coisa de cinema? Vamos parar de ficar atacando o inimigo pelo lado errado? E fazemos isso quando orientamos a senhora a caminhar pela rua segurando a bolsa com firmeza por causa dos ladrões, que não conseguimos prender. Afinal, somos ou não, responsáveis pela segurança da senhora, para que ela caminhe tranquila? Pense nisso. [email protected]     9121-1460 ——————————————————      ESPAÇO DO LEITOR TRÂNSITO Sobre o alto índice de mortes de jovens em acidentes de trânsito no Estado, o internauta Francisco fez uma sugestão: “Acho que, em vez de o governo só querer punir esse povo, poderia ser mais inteligente e fazer igual outros estados fazem: construir autódromos para que os jovens possam extravasar em local seguro”. PAVIMENTAÇÃO O leitor Alex Lima denunciou o descaso com a Rua Peixes, localizada no bairro Cidade Satélite, na zona Oeste de Boa Vista. “Estive procurando informações de quando a rua receberia o asfaltamento. O curioso é que na Prefeitura a rua consta como asfaltada. Mas na realidade a rua sempre foi e continua sendo de barro e cheia de buracos. Para onde foi o dinheiro destinado para a pavimentação dessa rua?”, questionou. SANEPAV 1 Sobre o contrato milionário assinado pela Prefeitura de Boa Vista com a empresa Sanepav, o internauta José Augusto questionou: “Cadê os órgãos de controle? Por que só esta empresa ganha licitações na Prefeitura de Boa Vista? Por que esta senhora não contrata empresas roraimenses para gerar riquezas para Boa Vista? O Município que ela deveria estar administrando e defendendo os interesses”. SANEPAV 2 “Nunca me esqueço que antes da empresa ganhar a primeira licitação, mesmo sendo de São Paulo, os caminhões de lixo já estavam identificados com o nome da Sanepav. E em solo roraimense”, comentou o internauta Matheus Lima Melville na página da Folha no Facebook. ALIMENTAÇÃO “Todo o funcionalismo público merece este benefício [auxílio alimentação], sem ter como questão o valor salarial. No entanto, não concordo que os cargos comissionados recebam o benefício porque senão eles receberão duas vezes, tendo em vista que receberam como efetivo e pelo cargo que ocupam. Quanto aos seletivados, é preciso fazer concurso para que ganhem seus benefícios sem depender de questões políticas. É necessário dar o aumento com responsabilidade. Precisam ver o orçamento do Estado para depois não ter problemas com o pagamento dos salários”, comentou o internauta Sousa sobre a negociação dos servidores públicos estaduais com os deputados estaduais pela aprovação do auxílio alimentação.