CORONAVIRUS X AEDES EGYPT Jose Pedro Naisser*
Difícil entendermos mesmo o Ministério da Saúde, estamos em pleno verão, e com isso o Aedes Egypt voltou a atacar o Povo Brasileiro, já que em 2019, fez 782 vítimas e com 1,6 milhão de pessoas diagnosticadas, pouca coisa foi feito para evitar essa pandemia de Dengue no Brasil, que continua em 2020.
Agora com o Coronavirus, que explodiu na China, também causado pelo consumo da Sopa de Morcegos, o Brasil correu para agradar a Organização Mundial da Saúde e gastou milhões para supostamente cuidar de que pessoas contaminadas entrem no País sem ser diagnosticadas, tendo inclusive contratado, junto à iniciativa privada dos Hospitais, com leitos de UTIs especiais, com aluguel de R$ 20.000,00 mensais, e a Dengue continua matando e infectando nosso Povo que não temos acesso aos hospitais.
Senhor Ministro, em 2019, no início do ano letivo, lhe enviei uma proposta para combatermos a Dengue pela Educação para a Sustentabilidade. Nunca o senhor me respondeu. Estou enviando outra agora que iremos iniciar o ano letivo de 2020, e pela Educação, poderemos evitar que milhões de Brasileiros sejam contaminados pela Dengue durante esse ano.
Pense nisso, será que só o Coronavirus é que dá audiência ou destaque na Mídia Internacional, ou ações de Educação que combatem o Aedes Egypt, não dão.
O Senhor decide.
*Ecologista. curitiba.pr. Email. Jpnaisser@hotmailcom
Ruptura de tendão de Aquiles Ana Paula Simões*
A ruptura do tendão de Aquiles (calcanhar) é uma lesão que afeta a parte de trás da perna e ocorre mais comumente em pessoas que praticam esportes de impacto. A lesão é geralmente seguida por dor extrema e uma incapacidade de utilizar a metade inferior da perna, até mesmo para andar. A lesão pode ser desde um simples estiramento, passando pela lesão parcial ou total. Qualquer uma delas é debilitante e, se você for correr, ficar na ponta dos pés ou jogar qualquer tipo de esporte, vai ter dificuldade. A boa notícia, porém, é que você pode fazer uma série de coisas para tentar evitar essas lesões.
SINAIS E SINTOMAS
Dor e inchaço perto do seu calcanhar, acompanhados ou não de hematoma, são comuns. Ocorre uma incapacidade de dobrar o pé para baixo ou “empurrar” a perna no impulso da marcha, ou até mesmo ficar na ponta dos pés. Um som de estalo ou rotura, quando ocorre a lesão também conhecido como sinal da pedrada, portanto você deve consultar imediatamente um ortopedista se você sentir qualquer um desses sinais ou sintomas para ser avaliado.
CAUSAS
A lesão geralmente ocorre na região do tendão que é menos vascularizada, localizada a 4 ou 5 cm do ponto em que se liga ao osso do calcanhar. Este local pode estar predisposto à ruptura porque fica com menor fluxo de sangue, o que pode prejudicar a sua capacidade de cicatrizar. As lesões muitas vezes são causadas por um aumento repentino na quantidade de estresse no tendão de Aquiles, algumas doenças e medicamentos ou a própria degeneração.
Exemplos comuns incluem:
– Aumento da intensidade no esporte (treino ou competição) – Pisar em um buraco, ou torção, com ou sem contato físico – Fraqueza muscular ou degeneração tendinosa
FATORES DE RISCO
– A idade média para ruptura do tendão de Aquiles é de 30 a 40. – Cinco vezes mais probabilidade de ocorrer em homens – Ocorrem com mais frequência em esportes que envolvem corrida, salto, arranques e paradas repentinas – Infiltração com corticoide para reduzir a dor e inflamação pode enfraquecer os tendões e têm sido associada com ruptura do tendão de Aquiles quando realizada mais de duas a três vezes por ano – Certos antibióticos como fluoroquinolonas, como a ciprofloxacina (Cipro) ou levofloxacina (Levaquin), aumentam o risco de ruptura
Durante o exame físico, o médico irá inspecionar sua perna. Em muitos casos, podemos sentir uma lacuna (gap) em seu tendão se uma ruptura completa ocorreu. O médico também pode pedir-lhe para se ajoelhar em uma cadeira ou deitar e vai apertar o seu músculo da panturrilha, para ver se o seu pé automaticamente flete. Se isso não acontecer, você pode provavelmente ter rompido o tendão de Aquiles.
Se há uma pergunta sobre a extensão da sua lesão no tendão de Aquiles – se é total ou parcialmente rompido – o seu médico pode pedir um exame de ressonância magnética (RNM) ou ultrassonografia (US).
TRATAMENTOS
O melhor tratamento para um tendão de Aquiles lesionado muitas vezes depende de sua idade, nível de atividade e da gravidade da sua lesão. Em geral, mais jovens e mais pessoas ativas, muitas vezes optam pela cirurgia para reparar uma ruptura completa, enquanto as pessoas mais velhas são mais propensas a optar por tratamento não cirúrgico. Estudos recentes, no entanto, têm demonstrado eficácia bastante igual de gestão tanto operatório e não cirúrgico.
REABILITAÇÃO
Após o tratamento, se cirúrgico ou não cirúrgico, você vai passar por um programa de reabilitação que envolve exercícios de fisioterapia para fortalecer os músculos das pernas e tendão de Aquiles. A maioria das pessoas voltam ao seu nível anterior de atividade em média de quatro a seis meses.
PREVENÇÃO
Para reduzir a chance de desenvolver problemas de tendão de Aquiles, siga estas dicas: – Alongar e fortalecer os músculos da panturrilha. – Não saltar durante uma corrida sem estar devidamente aquecido – Fortalecimento e exercícios também podem ajudar o músculo e tendão a absorverem mais força e evitar lesões. – Varie os exercícios. Alternando esportes de alto impacto, como a corrida, com esportes de baixo impacto, como caminhadas, andar de bicicleta ou nadar.
Evite atividades que colocam o estresse excessivo nos tendões de Aquiles, tais como subidas e pular durante as atividades. – Escolha as superfícies com cuidado. Evite ou limite a correr em superfícies duras, irregulares ou escorregadias. – Vista-se adequadamente para o tempo frio e use tênis com boa absorção de impacto – Aumente a intensidade do treino lentamente. Lesões do tendão de Aquiles comumente ocorrem depois que uma pessoa aumenta abruptamente os treinos. Aumente a distância, duração e frequência de sua formação, não mais do que 10% a cada semana.
Bons treinos!
*Professora Instrutora da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e Mestre em Medicina, Ortopedia e Traumatologia e Especialista em Medicina e Cirurgia do Pé e Tornozelo pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. É Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia; da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé, da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte; e da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte. www.anapaulasimoes.com.br
O que eu quero é viver em par
Afonso Rodrigues de Oliveira*
“Aquilo que você é irá sempre desagradá-lo se você ficar preso ao que você não é.” (Santo Agostinho)
Não sei se eles querem viver em par ou em paz. Mas estão sempre em pares. Às vezes até pareço tonto em ficar prestando tanta atenção a coisas aparentemente sem importância. Sempre que passo por aquele lago, paro para prestar atenção aos quero-queros. Ontem eu ia passando, o sol estava bem quentinho e, pelo menos, três pares de quero-queros descansavam à sombra de um arbusto. Aproximei-me e eles não me deram a mínima bola. Nem mesmo olharam pra mim. Sorri e olhei para outro arbusto, e lá estavam sete outras árvores. Eram seis que eu não conheço, e uma garça. Os outros nem me olharam, a garça esticou o pescoço e fingiu que não me via. Não os perturbei e caí fora. Eles não estavam nem aí.
Continuei caminhando rumo a casa. Enquanto caminhava imaginava como será a vida daqueles animais que já estão tão acostumados aos seres humanos. Mas de todos eles, são os quero-queros que mais me encantam pelo seu comportamento. Eles só andam em duplas. Quando passam voando em grupo, ali, sobre a praça, eu os conto, e eles estão sempre em pares. Várias vezes já os observei em grupo ali sobre a grama. Sempre que algum deles se esconde dento do capinzal, um deles fica gritando até que o desaparecido apareça. E acredite, o gritador sempre corre para junto do desaparecido e os dois ficam caminhando sobre a grama. Uma história aparentemente estranha, mas verídica. Só eu sei o quanto me encanto com o comportamento dos animais aqui na Ilha.
Já lhe falei do dia em que estávamos na ponta norte da ilha e me encantei com o comportamento de um cachorro, tomando banho e driblando as ondas, com o comportamento de um ser humano. Todos os que estavam comigo ficaram encantados com o comportamento do cachorro. Procure ser mais observador do comportamento dos animais, considerando que cada um está no seu lugar, dentro do seu desenvolvimento, no seu grau de racionalidade. Quem sabe, um dia, não se sabe quando, eles, os animais considerados irracionais, não estarão no nosso nível atual. E onde nós estaremos, quem sabe.
Vamos ser o que não somos. Porque se ficarmos parados no nível atual, não chegaremos a lugar nenhum. Santo Agostinho tinha razão. Porque, na verdade, continuamos presos ao que não somos. Vamos evoluir dentro da racionalidade para que possamos ser o que realmente devemos ser. Porque ainda não conseguimos alcançar nosso nível de racionalidade. E é tudo muito simples. A dificuldade está em ainda não sermos capaz de distinguir entre o fácil e o simples. Pense nisso.
*Articulista [email protected] 99121-1460