AFONSO RODRIGUES

O Barão do bom humor

“Sábio é o homem que chega a ter consciência de sua ignorância”. (Barão de Itararé)

Na verdade, o que ele diz aí encima não tem nada de bom humor, mas uma verdade que não nos alerta para a verdade. Quando nos conhecemos como seres, chamados de racionais, conhecemos nossos limites na inteligência. Quando sabemos dos limites dos nossos pensamentos, avançamos um pouco. Que é o que nos leva a distinguir realmente o que é pobreza. Porque estamos mais interessados em saber o que é riqueza. E é aí que começamos a nadar no lago da ignorância. E lembrei-me de bater esse papo com você, lembrando-me de um dos pensamentos mais hilários, do Barão de Itararé. Ele diz: “Pobre quando mete a mão no bolso só tira os cinco dedos”. Vamos rir mais de nós mesmos, independentemente da riqueza material que temos. Muitas vezes ela não indica que somos realmente ricos. Tudo vai depender do nosso conceito de riqueza e pobreza.

Não há como crescer racionalmente sem nos conhecermos no que somos. Nunca seremos realmente racionais enquanto não respeitarmos o próximo. Vá treinando nesse exercício. Pare de ver as outras pessoas como você gostaria que elas fossem, mas como elas realmente são. Procure sempre evitar a familiaridade, caso a outra pessoa lhe pareça inferior a você. Respeite-a no que ela é, respeitando a igualdade nas diferenças. Simples pra dedéu. O Emerson já nos disse: “Você é tão pobre ou tão rico quanto o seu vizinho, senão não seria vizinho dele”. Somos todos vizinhos respeitando as diferenças, evitando a familiaridade. Busque sempre a paz, em você. Seu valor está no valor que você dá à sua condição de ser de origem racional. Toda a riqueza a que você aspira está em você. É só você se valorizar e viver em você mesmo.

Viva seu dia, hoje, como se ele fosse o último. Aproveite cada minuto na busca da felicidade. E esta não pode nem deve ser confundida com euforia. A euforia é um alimento da felicidade, mas ingerida com racionalidade. Na minha infância, havia um refrigerante que, na propaganda dizia: “Deguste com parcimônia”. Não sei por que me lembrei disso agora. Depois falarei do refrigerante, porque ele tem uma história bem interessante, aqui no Brasil. Mas isso fica pra depois. Por enquanto viva seu dia muito feliz. Aproveite a simplicidade como um instrumento da felicidade. Você tem todo o poder de que necessita para ser feliz. Acredite em você e você vencerá sempre. Aprimore seus pensamentos, porque eles vêm da sua mente, e esta deve estar sempre no patamar mais alto da felicidade. E você é o timoneiro do seu barco, independentemente da dimensão dele. Pense nisso.

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