AFONSO RODRIGUES

No palco da vida

“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaio. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”. (Charlie Chaplin).

Já batemos nessa tecla, mas sempre há um motivo para a repetir. Ontem pela manhã, por exemplo, assisti, pela primeira vez, na minha vida, a um evento dedicado ao idoso, do “Grupo Feliz Idade”. O evento foi no UBS 31 de março. Foi um trabalho muito equilibrado, que embora o número de presentes ainda não tenha atingido o ideal, de acordo com o que penso, deixou-me feliz e otimista no futuro. Vamos colaborar para o desenvolvimento do programa. Temos que fazer alguma coisa para tornar mais fácil e feliz, a vida dos idosos que nem sempre têm a vida que desejam e desejamos. E nessa tarefa precisamos estar preparados para uma tarefa que não é fácil, embora seja simples. E a simplicidade está na nossa certeza de uma tarefa construtiva. Porque não é simples acreditar que é fácil simplificar uma vida quase sempre vivida com dificuldades aparentemente insuportáveis.

Vamos estar sempre preparados para a tarefa de melhorar a vida do ser humano. Afinal é o que somos. Somos todos iguais nas diferenças. E estas podem muito bem serem vistas em reuniões como as dos idosos. Que podem nos ajudar a distinguir as diferenças que já marcaram o caminhar de todas as vidas presentes. Mas vamos, independentemente de pensamentos pessoais, considerar o porquê das diferenças. Porque elas fazem parte da evolução do ser humano. Então vamos fazer nossa parte, para o desenvolvimento. E não caia na esparrela de acreditar que a idade avançada está inutilizando o desenvolvimento mental, racional e humano. Quando amadurecemos vivemos mais, e melhor. E a mensagem transmitida pelo idoso pode ir além, desde que ela tenha uma orientação racional para o desenvolvimento mental. Não pensemos que estamos jogando fora, orientações que passamos ao idoso, quando poderíamos estar passando-a ao jovem. Mesmo porque as orientações passadas nas reuniões de idosos são passadas através de exercícios físicos e mentais, que muitas vezes são apenas só lembradas.

Vamos dar mais atenção a eventos que podem estar nos levando a uma tarefa racional, com o objetivo de apenas ajudar com amor, respeito, admiração e interação. Somos todos da mesma origem, viemos do mesmo universo racional, e nossa tarefa é cuidar do nosso retorno ao nosso mundo de origem. E isso não acontecerá sem o amor ao próximo. E cada um de nós é um próximo, dependente do amor do próximo. Vamos construir com amor e fidelidade. Somos todos iguais. Pense nisso.

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