Do perfume à burriceCerta vez, postei um resmungo nas redes sociais a respeito de pessoas que usam perfumes fortes nas primeiras horas da manhã para fazer caminhadas. Para quem está praticando exercícios, perfume às 5 horas provoca uma sensação de sufocamento, causando uma repulsa imediata por aquele cheiro.Ao conhecer uma internauta com a qual só mantinha contatos virtuais, ela quis saber por que eu não gostava de perfume. Embora minha postagem tenha sido bem clara e direta sobre pessoas que usavam perfume forte bem cedo da manhã, na hora de fazer exercícios físicos, a pessoa supôs que eu não gostasse de perfume sob hipótese alguma.A interpretação tornou-se um caso sério nas redes sociais. As pessoas cada vez mais mostram-se despreparadas para compreender aquilo que estão lendo. E quando há uma motivação extra, como o ódio gratuito pela opinião divergente, a situação ganha contornos piores.Há outro problema que segue nessa mesma lógica, que é a leitura apressada e superficial daquilo que está postado, principalmente se for um texto mais extenso, fazendo com que as muitas pessoas leiam somente o início da sentença e já criam um entendimento errado ou um juízo de valor que não condiz com todo o texto.A internet está alimentando uma geração baseada na superficialidade. De início, pode parecer muito prático receber informações de forma rápida e objetiva, principalmente nesse mundo que exige agilidade em que todos andam com pressa e sem tempo. Porém, essa forma de lidar com a facilidade acaba acostumando o cérebro a um retrocesso, a um aprendizado baseado na superficialidade e comodismo.Estudiosos têm comprovado que o cérebro se adapta a novas realidades, inclusive à falta do hábito de leituras mais profundas e elaboradas, o que só é possível por meio dos livros. Sem leitura e se alimentando constantemente de informações superficiais das redes sociais, estamos “congelando” nosso cérebro.Esse hábito cria uma nova realidade em nossa cabeça, nos tornando dependentes de informações sem profundidade e sem reflexão, muitas vezes de forma distorcida. E assim passamos a querer somente uma realidade muito superficial, que não exija senso crítico diante dos fatos.Em outras palavras, as redes sociais estão nos emburrecendo. E esse é um dos combustíveis para tudo o que está sendo alimentado de ruim na internet, pois, como já diziam nossos avós, quando nem televisão existia: “Quando a cabeça não pensa é o corpo que padece”. *[email protected]: www.roraimadefato.com
OKIÁ
Amor e gratidão: as palavras-chave para uma vida plena
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AFONSO RODRIGUES
Sua mente é seu mestre
“É a mente que faz o bem ou o mal, que faz o feliz ou infeliz, o rico ou o pobre”. (Edmund Spenser)
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Chiquinho Brazão segue com regalias de parlamentar
BRASÍLIA, SEXTA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2024 – Nº 3.871 Brasil solidário O conflito israelo-palestino, iniciado em outubro de 2023, já dura cinco meses e conta com mais de 32,5 mil mortos, segundo dados do Ministério de Saúde de Gaza. Durante todo esse período, conforme dados do Itamaraty solicitados pela Coluna, o Governo brasileiro doou […]
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Integrantes do TRE estão indignados com abusos nas eleições de Alto Alegre
Coluna desta quinta-feira (2) ainda registra que assessores publicaram vídeo que mostra segurança afastado do governador mesmo após o afastamento
SHIRLEY RODRIGUES
O escritor Afonso Rodrigues, articulista da Folha, membro da Academia Roraimense de Letras, celebra 90 anos
Mestre Afonso como é mais conhecido, é colaborador da Folha BV há 30 anos, membro fundador da ARL e também artista plástico. Recentemente o Conselho Estadual de Cultura aprovou em plenário uma Moção de Aplauso, ao artista que segue em plena atividade, por sua brilhante trajetória no metier da arte e cultura