AFONSO RODRIGUES

Dê mais atenção à outra pessoa

“Muitas colisões entre duas pessoas obedecem ao fato de que uma das duas estava com a atenção centrada em si mesma e não na outra pessoa”. (Les Giblin)

Quando damos atenção à outra pessoa, a discussão passa a ser considerada como uma conversa. E toda conversa  deve ser civilizada. É fácil observar isso nas briguinhas-comadrescas, nas discussões sobre política. Porque política se faz, não se discute. Mesmo porque se fossem todas iguais, não seria política. Mas deixemos a política na dela e vamos para o nosso papo cotidiano e amigável. O que nos interessa mesmo é a convivência social. Não podemos viver nossa própria vida sem respeitar as dos outros. Então vamos parar de fazer as pessoas ficarem atordoadas com acontecimentos abomináveis que só destroem a caminhada da humanidade em busca de evolução.

Alguém também já disse que: “Ninguém tem o poder de concertar uma outra pessoa. Porém, aceitando a outra pessoa como ela é, está lhe dando a força para que mude por si mesma”. Devemos iniciar essa construção já no início da vida do nosso filho. Que é quando devemos orientá-lo, mas sem o dirigir. Quando orientamos o filho, ele será capaz de dirigir a própria vida quando adulto, e orientar seus filhos. Quando entendermos isso e formos capazes para seguir orientados, o mundo certamente será bem melhor. Mas devemos ser cautelosos nas orientações que nos dão, quando adultos, e que nos leva à condição de marionetes dos maus orientadores.

A vida é uma luta renhida. Para que alcancemos a vitória temos que competir ou mesmo lutar. E as perdas nem sempre são perdas, quando compensadas pela satisfação da vitória, desde que ela não tenha causado prejuízos a alguém. O Les Giblin também disse: “A menos que você esteja disposto a tirar grande quantidade de pedras e terra sem valor, junto com uma pequena quantidade de ouro quando começa a trabalhar a mina, nunca chegará a uma profundidade onde o veio seja mais rico”. As riquezas não caem do céu. Elas exigem sacrifícios e muita perseverança. O que interessa não é a quantidade de entulho que sai na procura das pedrinhas de ouro. O que importa é o valor do ouro, e não a quantidade de terra e pedras tiradas nas escavações.

A semana já se foi, e o domingo deve ser aproveitado e vivido com otimismo, amor, alegria, e muito respeito pelos outros. Mas nada de euforia nem exageros nas festanças. Elas existem para expressarmos nossa alegria em viver a vida que merecemos viver. Então vamos mostrar o que queremos no que merecemos, dando o melhor que pudermos dar, para merecer o troco dentro da racionalidade. Pense nisso.

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