AFONSO RODRIGUES

Cuidar ou mudar?

Um dia você interrompe uma briga com sua mãe porque percebe o quanto é infantil querer mudá-la em vez de cuidar da vida dela”. (Roberto Shinyashiki)

O que é realmente uma briguinha comadresca. E não é só com as mães. Geralmente insistimos em discordar de alguém de quem geralmente deveríamos cuidar. O que nos leva a ser mais cuidadosos com o que pensamos a respeito de comportamento de pessoas que necessitam de orientação. Mas, não vamos tentar ser os orientadores. Porque já somos, desde que saibamos que somos, na medida da racionalidade. Cada um é dono de sua mente, e esta está dentro do limite de seu desenvolvimento racional. O que nos leva a ser mais cautelosos na hora de criticar. E em se tratando de racionalidade, o melhor mesmo é não criticar. Quem sabe, numa conversa amistosa, no futuro, você possa fazer com que a pessoa entenda e se atente para correção.

Mas vamos deixar pra lá e evitar as arengas com a mamãe. Pare de ficar perdendo tempo com aborrecimentos. Procure o que há de melhor à sua volta e siga pelas veredas da racionalidade. As ilusões são uma artimanha para nos levar à vereda ínvia. E mesmo que não continuemos na vereda errada, precisamos perder muito tempo para a consciência de que estamos no caminho errado. Faça sua trilha. A caminhada pode ser longa, mas não cansativa. Tudo depende de como caminhamos. Não nos esqueçamos de que somos todos da mesma origem. O que nos mantém no grupo de seres iguais mesmo nas diferenças. O que nos ensina a respeitar uns aos outros. E quando respeitamos o outro estamos dando-lhe o dever de retribuir com respeito. Afinal só recebemos como troco o resultado do que demos. Então vamos dar o melhor que pudermos, para receber o melhor.

Nada é mais simples do que ser simples. A simplicidade já é, em si, uma qualidade que só a tem quem está na caminhada pela vereda da racionalidade. Brigas e guerras só nos ensinam quando sabemos aprender. E a maneira mais eficaz de aprender com os absurdos é não lhes dar atenção. E não dar atenção nem sempre é desrespeito. Vamos em frente. O caminho é longo, mas o racional nos dá a força de que necessitamos para a caminhada. Quando a fadiga chega o remédio é parar e respirar fundo, dando abertura para a próxima caminhada. Façamos isso sempre que surgir a pedra no caminho. A Louise Hay já nos disse: “Meu novo mundo é um reflexo do meu novo modo de pensar”. Que é o que devemos fazer com pensamentos no futuro, esquecendo do passado o que não nos interessa mais. Viva seu dia, hoje, como preparativo para o dia amanhã. O que exige bons pensamentos no comportamento. Pense nisso.  

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