AFONSO RODRIGUES

Afinal, o que somos?

“Somos uma geração perplexa, somos uma geração insegura, somos uma geração aflita, mas, como tudo tem seu lado bom, somos uma geração questionadora”. (Lya Luft)

O que devemos é nos prepararmos para os questionamentos. Não bastam os bate-bocas sem sentido, para dizer quem realmente somos. O mundo precisa de mudanças, e somos nós os responsáveis pelas mudanças. O que nos obriga mudarmos nossos pensamentos na caminhada do racional. Porque o que estamos assistindo nos arrufos e desordem, mundo a fora, indica que ainda não conseguimos evoluir o suficiente para sermos o que realmente somos e não sabemos que somos. Ainda não entendemos o que é realmente ter poder. Porque quando não conseguimos manter nossos pensamentos no nível racional, não somos capazes de ser racionais. O que indica que continuamos nadando em águas turvas sem condições de sair do alagamento. Simples pra dedéu.

Vamos ser mais comedidos na nossa avaliação. Comecemos por saber que não somos superiores, nem inferiores, a nada nem ninguém. Somos todos iguais. As diferenças podem, e devem, ser vistas, sentidas e analisadas por cada um a si mesmo, ou mesma. E tudo depende de nossa evolução na caminhada da racionalidade. E a caminhada deve ser feita através do enriquecimento espiritual e racional. E é muito simples, embora difícil de perceber, quando não nos valorizamos. Comece a se valorizar não permitindo que nada nem ninguém, dirija sua vida. Mantenha sua mente equilibrada dentro das caminhadas racionais que não são orientações passadas por quem quer que seja. Todos nós vamos às escolas para aprender o que devemos saber sobre o mundo em que vivemos. E é no saber que aprendemos, que devemos nos dirigir para o racional.

Os milênios vão passando e nem percebemos fazer parte de cada um deles. Como não percebemos que continuamos os mesmos dos primeiros milênios. Os mesmos pensamentos, as mesmas atitudes e, consequentemente, os mesmos resultados. É só prestamos atenção às diferenças que vivemos atualmente. Continuamos iludidos com o avanço tecnológico, e não damos atenção ao atraso mental e racional, que armazenamos em nossas mentes. Porque se prestarmos atenção veremos que os grandes mandões do planeta terra têm o mesmo comportamento mental dos da humanidade do começo do mundo. Vamos ser mais cuidadosos com nosso desenvolvimento mental. Vamos parar de ficar perdendo tempo com arrufos e insanidade, que recebemos e aplaudimos, dos nossos inúteis guerreiros do mundo. Nunca iremos resolver os problemas, com brigas e lutas criminosas consideradas legais, pelas mentes fora da ilegalidade. Pense nisso.

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