AFONSO RODRIGUES

A magia do pensar

Afonso Rodrigues de Oliveira

“O que pode fazer, o que sonha que pode fazer, comece já a fazê-lo. A audácia compõe-se de gênio, de poder e de magia”. (Goethe)

Para recorrer à magia cuidemos do poder. E você já sabe que ele está na sua mente. Você nunca irá conseguir o bem, pensando no mal. Nem vai viver o mal, pensando no bem. Então veja o que você quer, o que deseja, e vá buscar. Mas, tudo está no seu grau de evolução racional. E é por isso que não devemos ignorar os acontecimentos. Tudo depende do nosso grau de entendimento para não ficarmos presos ao passado. Vamos viver o momento atual, seja ele qual for, para podermos avançar na evolução. Já sabemos que tudo que acontece na vida faz parte da vida.

Fevereiro já se foi. O que vivemos nele faz parte do passado. Se fizemos o bem, vamos avançar na caminhada para o sucesso. Se fizemos o mal, vamos refletir sobre os maus acontecimentos no futuro. Simples pra dedéu. Mas, devemos ser o que realmente somos. E é aí que temos que nos conhecer, para melhorar. Porque se não nos conhecermos continuaremos marchando parados, como recrutas do futuro. Vamos dar mais valor à vida. Vamos nos ajudar, uns aos outros, sem a intenção de proteger, mas de ajudar orientando. E para ajudar é mais importante orientar e instruir. Alguém já disse: “Dê um peixe a uma pessoa, e ela se alimenta por um dia; ensine-a a pescar e ela se alimentará a vida inteira”.

Abraham Lincoln já disse: “Não se pode ajudar continuamente os homens fazem por eles o que eles próprios poderiam fazer”. Tais pensamentos levam-me a pensar que realmente devemos pensar mais na educação. E educar não significa apenas ensinar a ler e escrever. Ela vai muito além, e no caminho está o tropeço da euforia política. Reflita sobre o seu dever de cidadão, sempre que ouvir blá-blá-brás de candidatos à política, falando de cestinha e marmitinhas. Sabemos que o resultado na educação chega de forma mais lenta, mas não percebemos que ele, o resultado na educação, é contínuo e benéfico. Talvez por isso nem todos estejam interessados numa educação de fato. Já tivemos um político aqui, em Boa Vista, que numa reunião política nos disse: “Para ensinar a essas crianças no interior, o professor basta saber ler e escrever”.

Vamos ficar mais atentos aos acontecimentos, políticos ou não, sobre o que está nos preocupando, sobretudo na desordem na sociedade. Ela não é novata, o que indica que não fomos capazes no passado. Esqueçamos fevereiro e cuidemos de nossa responsabilidade sobre o melhor que pudermos fazer para um março melhor. Afinal, merecemos sair do balaio de caranguejos em que nos encontramos. Pense nisso.

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