AFONSO RODRIGUES

A cultura da destruição

“Se as cidades forem destruídas e os campos forem conservados, as cidades ressurgirão, mas se se queimarem os campos e conservarem as cidades estas não sobreviverão”. (Benjamin Franklin)

Alguém já comentou que o ser humano é o único animal que para construir primeiro tem que destruir. E é tão comum que nem sempre prestamos atenção a isso. Para você construir o caibro tem que primeiro destruir a árvore. Verdade é que no cotidiano, o que destruímos em vez de construir não está no gibi. Mas o mais importante é que o maior problema está na destruição desnecessária. A destruição das florestas, por exemplo. A destruição da população através das guerras, por exemplo. Não há nada mais hediondo do que as guerras. Que é quando os mandantes destroem milhões de vidas humanas, para se apoderarem de uma porção de terras, como conquista. E a maioria desses destruidores se tornam verdadeiros deuses.

Vamos ser mais reservados e apenas dar o bote para que você comece a pensar nas coisas que já deveriam estar extintas, da face da Terra. Por que temos que nos armar para nos defendermos dos criminosos? Taí um assunto que mexe com a cabeça de muita gente. Só que mexe com a cabeça e não com a mente. A paz não vem com o término da guerra. Esta termina, mas o resultado das lições deixadas por ela, serve de preparação para a aproxima. E isso acontece até na guerra familiar. E a solução está na simplicidade da racionalidade. E a racionalidade se inicia na educação. E quando falamos do Brasil, não devemos nos esquecer do Miguel Couto: “No Brasil só há um problema nacional: é a educação do povo”. Mas não devemos aderir ao assunto sem ir além das caminhadas experimentais. Eu ainda era criança, na escola, quando li, e já lhe falei sobre isso, na capa do meu caderno uma grande frase. Como criança não me preocupei em saber quem era o autor da frase: “A educação é como a plaina: aperfeiçoa a obra, mas não melhora a madeira”.

Não basta irmos para a escola para nos educarmos. A educação de raiz se inicia no lar. O que indica que não há necessidade de sermos intelectuais para sermos educados. Continuamos confundindo educação como ensinamento. O que vemos de adolescentes mal-educados perturbando os professores dentro das escolas, não é pouco. E se foram mal-educados para as escolas é porque não foram educados no lar. Simples pra dedéu. Cuidado com a educação do seu filhinho, hoje. Prepare-o para que ele vá bem-educado para a escola. Porque o professor só vai ensiná-lo a viver educadamente com o ensino escolar. Porque a educação ele recebeu no lar baseado na racionalidade. Pense nisso.

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