AGRICULTURA INDÍGENA

Produtores da Guiana visitam projeto de grãos na comunidade Jabuti

O projeto é desenvolvido pelos pequenos produtores indígenas com insumos, sementes, treinamento e equipamentos estaduais.

A iniciativa de visita partiu do consulado guianense para replicar as referências de organização e infraestrutura do local. (Foto: reprodução/Seadi)
A iniciativa de visita partiu do consulado guianense para replicar as referências de organização e infraestrutura do local. (Foto: reprodução/Seadi)

Uma comitiva de produtores rurais indígenas da Guiana visitou o projeto de grãos da comunidade Jabuti nesta terça-feira (27). A visita serviu para trova de conhecimentos específicos sobre a produtividade indígena na agricultura.

Os produtores da Guiana conheceram a plantação de milho, que tem 83 hectares atualmente. O projeto é desenvolvido pelos pequenos produtores indígenas com insumos, sementes, treinamento e equipamentos estaduais.

“Trabalhamos para assegurar a sustentabilidade e economia nas comunidades. Dessa forma, até mesmo na escola os nossos alunos aprendem sobre produção primária, tanto literal quanto prática. E hoje, toda a nossa produção, além de suprir as necessidades locais, também abastece a Capital e demais regiões, seja com carne de gado, peixe, frango, porco, verduras e frutas”, explicou o coordenador do Projeto de Grãos no Jabuti, Fernando Jacó.

A iniciativa de visita partiu do consulado guianense para replicar as referências de organização e infraestrutura sobre a produtividade indígena. O grupo também analisou o funcionamento e os resultados empreendidos pelos agricultores locais. O cônsul-geral da Guiana, Rodger King, avaliou o intercâmbio com positividade.

“Esta colaboração é um passo importante para os produtores da região nove do Rupununi, sendo Roraima um grande parceiro com a segurança alimentar guianense. Hoje, aprendemos algumas metodologias que vão favorecer as nossas culturas, além dos processos de incentivos do Governo do Estado com a população rural”, afirmou.

A implementação da plantação de grãos é do Governo de Roraima, por meio da Secretaria dos Povos Indígenas (Sepi), com apoio da Seadi (Secretaria de Agricultura, Desenvolvimento e Inovação), Aderr (Agência de Defesa Agropecuária de Roraima) e Iater (Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural).