Operação teve sua primeira fase entre janeiro e março de 2024. (Foto: Divulgação)
Operação teve sua primeira fase entre janeiro e março de 2024. (Foto: Divulgação)

O garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY) sofreu um prejuízo estimado em R$ 500 milhões durante a Operação Catrimani II, coordenada pelo Ministério da Defesa em parceria com a Casa de Governo de Roraima. O balanço, divulgado nessa terça-feira (7), mostra o impacto das ações de combate à extração ilegal de minérios na região.

Em um ano e meio de atuação, as forças de segurança realizaram 7.445 ações e 40.535 abordagens, inutilizando 62 pistas clandestinas, 41 aeronaves, 368 embarcações e 3.560 maquinários utilizados na extração ilegal. Também foram desativados 677 acampamentos e apreendidas 154 armas e 22 antenas de comunicação.

A operação ainda inutilizou 231,4 quilos de mercúrio, substância tóxica usada no garimpo, além de 269,5 litros de combustível e 160,1 quilos de cassiterita, minério de alto valor comercial.

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Conduzida com apoio da Marinha, Exército, Força Aérea, Força Nacional, Polícia Rodoviária Federal, Funai e Censipam, a Catrimani II também realiza ações humanitárias, como o transporte de insumos, atendimentos médicos e evacuações aeromédicas nas comunidades indígenas e ribeirinhas.

Batizada em referência ao rio Catrimani, um dos mais afetados pela mineração ilegal, a operação teve sua primeira fase entre janeiro e março de 2024, quando 374 militares atenderam 236 comunidades, entregaram 15 mil cestas básicas e percorreram mais de 680 mil quilômetros, o equivalente a 17 voltas ao redor da Terra.