Conhecido como “dopamine dressing”, esse movimento propõe vestir-se não para agradar os outros, mas para alegrar a si mesmo. Baseado no conceito de que as roupas influenciam a forma como pensamos e sentimos, o estilo ganhou destaque entre os holofotes e ruas no início dos anos 2020 e volta com tudo em 2025.
A ideia central é simples: vestir roupas e cores que você ama eleva o humor e aumenta a liberação de dopamina, o hormônio do bem-estar. Embora ainda não existam estudos clínicos específicos ligando roupas com neurotransmissores, a psicologia das cores mostra que tonalidades vibrantes como amarelo e laranja estão associadas à felicidade e maior energia, enquanto verdes e azuis promovem relaxamento e sensação de calma
Mais do que estética, vestir-se com propósito pode ser uma estratégia simples e eficaz de cuidado emocional. A sensação de conforto e autoestima aumenta a confiança, melhora o humor e até reduz a ansiedade. Para pessoas com TDAH, por exemplo, roupas coloridas e texturas agradáveis podem oferecer estímulos sensoriais que ajudam na atenção e motivação.
Para participar do movimento, não é preciso reformar todo o guarda-roupa. Experimente acessórios coloridos como lenços, meias, bijuterias ou até cabelos com tons vibrantes; combine uma peça vibrante com itens neutros para começar ou escolha cores que tragam boas memórias ou sensações. Utilize também tecidos agradáveis à pele, que amplificam a sensação de bem-estar.
Vale lembrar que se seu estilo é mais casual, não se obrigue a usar cores vibrantes para estar na moda. O objetivo da tendência é justamente deixar a pessoa mais confortável e feliz na hora de se vestir, estimulando a motivação e fortalecendo o bem-estar emocional com criatividade e consciência.