
O tradicional Grito dos Excluídos e Excluídas realizado no dia 7 de setembro, será uma caminhada com início às 16h30, na Igreja COIMA (Coração Imaculado de Maria), localizada na Avenida Bento Brasil, 1815 – Calungá. O ato público seguirá até a Igreja Matriz, onde haverá o encerramento e um grande gesto solidário para ajudar as comunidades indígenas vítimas das chuvas no Alto São Marcos.
O evento tem o objetivo de mobilizar a participação da sociedade civil em torno dos problemas estruturais que atentam contra a vida do povo mais vulnerável, integrantes das Pastorais Sociais da Diocese de Roraima, alguns movimentos sociais e sindicatos realizarão.
Com a pergunta: “Você tem fome e sede de quê? ”, que é o lema deste ano, o Grito dos Excluídos e Excluídas convida todas e todos à reflexão e ação em busca de alternativas para os enormes problemas que o povo enfrenta com a questão da fome e da água.
O lema anual do Grito é debatido e definido a partir das sugestões de uma rede de articuladores e articuladoras de todo o Brasil e sempre dialoga com o tema da CF – Campanha da Fraternidade, da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), com a conjuntura política, social e econômica do país e com a luta dos movimentos populares e sociais.
Nos seus 29 anos de história, o Grito dos Excluídos e Excluídas tem por objetivo valorizar a vida e anunciar a esperança de um mundo melhor, por isso seu tema permanente é “Vida em Primeiro Lugar!”.
Dom Evaristo Spengler, bispo de Roraima, ressalta a importância da participação de toda a sociedade roraimense. “A exemplo de Jesus no Evangelho, ‘Eu vim para que todos tenham vida’, essa é a missão de todo cristão: fomentar vida, promover a vida, acolher a vida que Deus nos dá. Defender a vida daqueles que estão ameaçados e, na verdade, aqui em Roraima, muitos povos estão ameaçados”, citou.
No dia 7 de setembro, em todo o Brasil, acontecem atos públicos, caminhadas e mobilizações populares, como forma de chamar atenção para as transformações que o país precisa para ser, de fato, independente, e garantir vida digna para todas as pessoas, com justiça social, acesso a direitos fundamentais, equilíbrio econômico e desenvolvimento da ciência e tecnologia.
AÇÃO CONCRETA: como ação concreta do Grito, os participantes são convidados/as a ajudar cerca de 500 pessoas da comunidade indígena da região do Alto São Marcos, entre os municípios de Pacaraima e Uiramutã, vítimas das chuvas no Alto São Marcos, com doação de arroz, feijão, açúcar e café. Em torno dos alimentos, será feita uma grande ciranda da vida para encerrar a programação.