Cotidiano

Reforço das Forças Armadas nas fronteiras de Roraima ainda é incerto

Duas semanas após o decreto presidencial regulamentando a atuação das Forças Armadas no sistema penitenciário dos estados, o Governo de Roraima ainda aguarda a presença dos militares do Exército nas áreas de fronteira do Estado. A intenção do pedido era tentar controlar o narcotráfico e o crime organizado no limite entre a Venezuela e a Guiana, ao Norte e Leste de Roraima, mas ainda não há resposta oficial em relação à solicitação.

Conforme o Executivo estadual, o pedido para que os militares atuassem nas fronteiras se deve ao fato de Roraima ser propício ao narcotráfico. Os ilícitos como tráfico de drogas estão diretamente interligados ao crime organizado, que praticou essa série de mortes nos presídios brasileiros, inclusive Roraima.  No sistema prisional de Roraima, 35,32% dos detentos estão presos por tráfico de drogas.

Na semana passada, o governo participou de uma reunião no Município de Pacaraima, ao Norte do Estado, na fronteira com a Venezuela, para discutir questões fronteiriças, além do fluxo de estrangeiros. A ação foi promovida pela Prefeitura daquele município.

No encontro, foi apontada a necessidade de criação do Conselho Municipal de Segurança Pública, que servirá como ferramenta de comunicação e cobrança dos representantes populares e entidades governamentais. A proposta será analisada pela Prefeitura de Pacaraima.

O governo afirmou que forças de segurança estaduais estão nas duas fronteiras, reforçando as ações de policiamento e fiscalização, apoiando outras equipes de segurança federais. Frisou que a presença de militares das Forças Armadas nas fronteiras é constante. O governo solicitou o reforço de efetivo, por meio do Ofício 29/2017, nas fronteiras com a Venezuela e Guiana, que perfazem 1.918 quilômetros de extensão.

Se o pedido for autorizado, a gestão do efetivo de militares, segundo a administração estadual, será de total responsabilidade do Exército, com promoção de ações fiscalizadoras e controle de fronteira.

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