Cotidiano

Paralisação dos servidores públicos começa hoje

A categoria se reúne em frente ao Palácio do Governo juntamente com outros trabalhadores

O Sindicato dos Trabalhadores Efetivados do Poder Executivo de Roraima (Sintraima) realiza hoje uma paralisação de advertência contra o Governo de Roraima e convoca todos os servidores públicos estaduais.

A paralisação de advertência é por 24 horas e o motivo é o descumprimento do aumento anual previsto em lei.

O presidente interino do Sintraima, Antônio Leal, disse que a gestão atual não cumpriu com o acordo que havia feito com a categoria, de pagar a data base, que acontece em maio. “Então quer dizer que os servidores da administração direta e indireta não tiveram reposição em nada”, frisou.

Ele ainda destacou que as progressões verticais não têm previsão de serem pagas, pois pareceres da Procuradoria Geral do Estado (Proge) entendem que a lei de 2004 que estabelecia alguns critérios para a concessão das progressões não foram cumpridos.

“Nós, apoiados juridicamente, entendemos que isso é injusto, pois são 12 anos que serão descartados, de servidores que entraram para o serviço público em 2004. Quer dizer que aquele trabalhador que está há 12 anos concursado só poderá ter a primeira progressão junto com os servidores que entraram para o serviço público em 2016”, explicou.

Leal lembrou que o governo argumenta que não pode pagar as progressões nem o retroativo dos gestores. “O Governo teve o ano de 2015 inteiro para avaliar essa situação e solucionar. Quanto às progressões verticais, mais uma vez o governo se utilizou de outros artifícios para não pagar nossos direitos. Nosso PCCR (Planos de Cargos e Carreiras e Remuneração) garante que o tempo de serviço é um dos principais critérios para que as progressões verticais sejam disponibilizadas aos servidores”, disse. “O sindicato vê essa atitude do governo como um crime, um desrespeito aos trabalhadores que de fato fazem o sistema funcionar”, ressaltou.

Antônio Leal ainda falou sobre a frustração dos funcionários públicos, que tinham esperanças de que esta gestão solucionaria os problemas da classe. “convocamos todos os trabalhadores para a manifestação hoje, na praça do Centro Cívico e se nada for feito deflagraremos greve geral”, explicou.

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