Cotidiano

Taxa de desocupação em Roraima chega a 9,2%, conforme o IBGE

A taxa de desocupação em Roraima atingiu 9,2% e ficou abaixo da média nacional, que alcançou 11,5% – a maior medida pela Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios desde que foi iniciada em 2012.  Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 23, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

A pesquisa apontou que milhares de roraimenses perderam a fonte de renda nos últimos três meses de 2016. Em todo o ano passado, 18,2 mil pessoas estavam procurando ocupação no Maranhão. O número não apresentou variação em relação a 2015.

Os dados da pesquisa possuem como referência o 4º trimestre de 2016, quando 18 mil roraimenses estavam fora do mercado de trabalho, revelaram que 343 mil pessoas em Roraima possuem idade para trabalhar, cerca de 8 mil pessoas em relação ao mesmo período do ano anterior. Com relação ao trimestre anterior, houve crescimento de 4 mil pessoas.

Já em relação aos roraimenses que estavam inseridos no mercado de trabalho nos três últimos meses de 2016, o número foi estimado em 182 mil pessoas, aproximadamente 15 mil pessoas em relação ao mesmo período do ano anterior.

A média do contingente de ocupados, referente aos quatro trimestres de 2015, foi estimada em 195 mil. Em 2016 esta estimativa, que era 190 mil, apresentou redução em relação a 2015 de 2,5%, ou 5 mil pessoas.

O rendimento médio real dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.090, não apresentando variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e, também, em relação ao trimestre anterior.

O número de empregados com carteira assinada no setor privado, segundo a pesquisa, chegou a 44 mil pessoas em Roraima. Os que trabalharam sem carteira assinada no período foram estimados em 24 mil pessoas, não apresentando variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e, também, em relação ao trimestre anterior.

PESQUISA – A pesquisa possui caráter domiciliar sendo realizada de forma ininterrupta, inclusive em finais de semana e período noturno, por meio de uma amostra de domicílios, extraída de uma amostra mestra, de forma a garantir a representatividade dos resultados para os diversos níveis geográficos definidos para sua divulgação.

A cada trimestre, são investigados em todo o território nacional 211.344 domicílios particulares permanentes, em aproximadamente 16.000 setores censitários, distribuídos em cerca de 3.500 municípios. (L.G.C)