Sinter cobra pendências no enquadramento de servidores na lei 892/12

O sindicato dos trabalhadores em educação (Sinter) realiza na manhã desta quinta-feira, 25, um ato em frente ao Palácio Senador Hélio Campos com a presença dos trabalhadores em educação, para cobrar do executivo o cumprimento do acordo de greve referente a 2015, pendencia no enquadramento dos servidores conforme a lei 892/12 e esclarecimentos sobre a portaria 015/18 Seed.

A concentração dos trabalhadores será a partir das 8h. Segundo o presidente do Sinter, Flávio Bezerra, a ideia é debater como executivo e encontrar uma solução para que possa chegar a um entendimento na manutenção do acordo de greve de 2015, que prevê o pagamento dos salários no ultimo dia do mês trabalhado e, excepcionalmente, no primeiro dia útil, bem como as pendencias de enquadramento na lei 892/12 aos pedagogos e demais profissionais que estão aguardando há mais de um ano.

“Dentre os vários assuntos que iremos debater neste ato, vamos buscar esclarecimento dos itens que dispõem na secretaria estadual de educação em relação as atividades extra classe. Esperamos contar com a participação de diversos profissionais de educação, em razão de ser um assunto que interessa a todos, para tanto já realizamos a convocação com antecedência e esperamos a expressiva participação dos profissionais a este importante ato”, comentou.

Flávio detalhou ainda que existe articulado uma comissão para tentar um encontro com a governadora Suely Campos (PP), com o secretário de educação e diretores para tratar destas questões e a expectativa é que ela possa receber a comissão do Sinter.

“Estamos contando que a governadora possa conciliar dentro de sua agenda um encontro com a comissão do Sinter e antes do inicio do calendário escolar de 2018 estas e outras reivindicações possam ter a garantia da chefe do poder executivo que serão atendidas”, acrescentou.

GOVERNO – A Secretaria Estadual de Educação e Desporto informou que tem buscado o diálogo com o Sindicato e se compromete em receber os representantes da categoria na sede da Secretaria para novas reuniões.

Mais de mil professores foram beneficiados com o pagamento das progressões verticais e quase R$ 6 milhões em progressões horizontais foram pagas nos últimos três anos. Os professores não recebiam esses benefícios desde 2011.

A nota ressaltou ainda, “Por questões orçamentárias, resultado da crise que o País está atravessando e redução dos repasses federais, a prioridade é o pagamento dos salários dos servidores”.