Cotidiano

Simulação de acidente analisa tempo de reposta de órgãos públicos

Durante a simulação, acadêmicos de enfermagem, medicina e fisioterapia observavam e faziam anotações sobre os procedimentos adotados

Quem passou pela avenida João Alencar, no bairro Caumé, na manhã deste sábado, 21, se deparou com vias interditadas, uma confusão de veículos parados que indicavam indícios de colisão e possíveis vítimas de acidente de trânsito. O cenário foi montado por acadêmicos de universidades de Roraima e órgãos estaduais e municipais de Segurança para simular um grave acidente.

A simulação, que envolveu três carros, uma moto, um microônibus e múltiplas vítimas, foi feita em prol da campanha Maio Amarelo, de mobilização contra o alto índice de vítimas de acidentes de trânsito no Brasil.

Enquanto as pessoas envolvidas no acidente eram atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Corpo de Bombeiros do Estado de Roraima, os acadêmicos de enfermagem, medicina e fisioterapia das universidades Federal e Estadual de Roraima e Faculdade Cathedral analisavam o tempo de resposta dos procedimentos.

As acadêmicas da Universidade Federal, Thays Roiz, Karen Lima e Fernanda Zambonim, disseram que o tempo de resposta dos órgãos de Segurança foi considero bom, levando em consideração os atendimentos e tempo de deslocamento ao acidente realístico.

A ideia da simulação foi sugerida pelo Comitê Brasileiro das Ligas do Trauma (CoBraLT) e ocorreu em todos as capitais do Brasil, simultaneamente. Em Boa Vista, a ação recebeu a parceria da Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado (SBAIT), da Liga Acadêmica Roraimense de Emergência e Urgência, do Departamento Estadual de Trânsito de Roraima (Detran) e Secretaria Municipal de Trânsito (Smtran).

Com informações do repórter João Barros.