Cotidiano

Roraima tem o maior rendimento nominal de trabalho da região Norte

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a renda per capita mensal do brasileiro no ano passado ficou em R$ 1.999, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Roraima teve o maior rendimento nominal de trabalho na região Norte no ano passado, com média de R$ 2.047,75. O valor supera a média nacional. O rendimento nominal é referente à soma do rendimento do trabalho e outras fontes que uma ou mais pessoas em um domicílio recebeu.

Conforme informações da Pnad Contínua, Roraima foi o Estado com maior rendimento nominal domiciliar per capita da região Norte durante o ano de 2016, com R$1.068,00. Atrás de Roraima, estão os estados de Rondônia (R$901,00) e Amapá (881,00). A média nacional foi de R$1.226,00.

Os rendimentos domiciliares são obtidos pela soma dos rendimentos do trabalho e de outras fontes recebidos por cada morador no mês de referência da pesquisa. Por sua vez, o rendimento domiciliar per capita é a divisão dos rendimentos domiciliares pelo total dos moradores.

O supervisor de Documentação e Disseminação de Informações do IBGE, Lucas da Silva Gomes, disse que os dados foram coletados com entrevistados roraimenses por amostragem. As informações foram enviadas para o Rio de Janeiro, onde o IBGE fez a tabulação dos dados.

A Pnad Contínua é feito o tempo todo e, no próximo trimestre, os novos dados serão divulgados no dia 18 de maio próximo. A pesquisa também avalia a taxa de ocupação e desocupação, além da escolaridade do brasileiro. “Ainda é coletada e divulgada informação sobre o indicador de trabalho e renda. Este indicador é o utilizado para o cálculo do FPE [Fundo de Participação dos Estados] e para a adoção de políticas públicas”, observou o supervisor.

Também é feita uma pesquisa domiciliar que, a cada trimestre, levanta informações socioeconômicas em mais de 200 mil domicílios, distribuídos em cerca de 3.500 municípios. Segundo o IBGE, os rendimentos domiciliares são resultado da soma dos rendimentos do trabalho e de outras fontes, recebidos por cada morador no mês de referência da entrevista, considerando todos os residentes em um domicílio.

Ao divulgar o rendimento domiciliar, o IBGE atende ao que dispõe a Lei Complementar 143/2013, que estabelece novos critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) e os compromissos assumidos quanto à definição dos valores a serem repassados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) aos municípios.

Os valores que estão sendo informados ao TCU foram obtidos a partir dos rendimentos brutos do trabalho e de outras fontes, recebidos no mês de referência da entrevista, tomando o acumulado das primeiras visitas do 1º, 2º, 3º e 4º trimestres da Pnad Contínua que compõem o ano de 2016. No cálculo, são analisados todos os rendimentos. Os moradores são considerados no cálculo, inclusive os classificados como pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos. (AJ)