Moradores de Mucajaí, a cerca de 50 quilômetros de Boa Vista, fizeram um protesto, que reuniu centenas de pessoas, na tarde de ontem, 19, contra a presença de imigrantes venezuelanos no município. A manifestação aconteceu um dia após a morte de um brasileiro pelas mãos de venezuelanos.
Durante os protestos, populares invadiram o abrigo de venezuelanos na cidade, expulsaram os moradores do local e jogaram os pertences na rua. Depois, atearam fogo no material em via pública. O perímetro urbano da BR-174 sul foi fechado pelos populares, que pediam o fim do que consideram “invasão venezuelana” na cidade.
O clima tenso começou quando os moradores organizaram um buzinaço pelas ruas da cidade, em protesto contra a morte do brasileiro Eulis Marinho de Sousa, de 49 anos.
TRADIÇÃO
ANIVERSÁRIO: Escola Monteiro Lobato celebra 75 anos de história e educação em Roraima
Escola é uma das mais tradicionais do ensino no Estado
SAÚDE
Intensificação vacinal contra a febre amarela em RR é abordada em capacitação
Outro foco da capacitação é voltado para fortalecimento das ações de vigilância da febre amarela
Um vídeo foi postado nas redes sociais para chamar atenção das autoridades sobre o caso. “Mucajaí está um caos com a presença de milhares de venezuelanos invadindo a região. Já não existe mais sossego. A violência aumentou drasticamente. Sentimos-nos desprotegidos, totalmente inseguros e os políticos deste Estado nada fazem para reverter esta situação horrenda e que se arrasta sobre o povo roraimense”, disseram os populares.
O CASO – Na madrugada de domingo, 18, dois homens foram mortos após se envolverem em uma briga numa casa de festas em Mucajaí. O brasileiro Eulis Marinho de Souza, de 49 anos, e o venezuelano Luiz José Figueira Gullen, de 19 anos, morreram vítimas de facadas. Três venezuelanos foram presos suspeitos do crime.
