Polícia

Homens assaltam loja de conveniência e fogem em Uber

Dois homens suspeitos de furtar um celular e pouco mais de R$ 160,00 de uma loja de conveniência, no bairro Buritis, foram presos no fim dessa terça-feira, 26, por policiais militares do Grupo Independente de Intervenção Rápida Ostensiva (GIRO).

Os suspeitos foram detidos dentro de um Chevrolet Prisma, na avenida Carlos Pereira de Melo, que estava indo em direção ao bairro Cidade Satélite. O veículo era conduzido por um motorista de Uber, de 35 anos, que também foi levado para prestar esclarecimentos na Central de Flagrantes do 5º Distrito Policial (5º DP).

À Folha, o motorista informou que foi chamado pela dupla por volta das 21h, mas em razão de uma outra corrida, disse que não poderia atendê-los naquele momento. “Quando passou uns 45 minutos, eles entraram novamente em contato para solicitar o serviço. Eu não costumo fazer distinção de clientes, então, os atendi sem desconfiar de nada”, relatou.

Segundo o motorista, em determinado momento do percurso, um dos clientes pediu para que ele parasse em uma conveniência, para comprar algumas cervejas. Cinco minutos depois, os homens retornaram em passos mais rápidos. Apesar da leve desconfiança, o motorista do aplicativo seguiu viagem com os rapazes.

Nesse período, as vítimas conseguiram contato com a Polícia e informaram o furto e, mediante as descrições repassadas por elas, a equipe do GIRO acabou interceptando o veículo do motorista, nas proximidades do antigo pátio de veículos do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

“Quando o GIRO deu a ordem de parada, imediatamente atendi e saí do carro. Eles começaram a gritar para que colocássemos as mãos na cabeça. Nisso, um dos homens que estava no meu carro falou para o outro esconder a arma. Foi aí que me dei conta do que estava acontecendo”, afirmou.

Além da arma, um revólver calibre 38, os policiais encontraram celulares e o dinheiro levado da conveniência. Todos foram levados à delegacia para as devidas providências. Com relação à situação do motorista, ele foi liberado, já que não havia provas de sua participação no crime.