O rigoroso inverno deste ano, marcado por cheias de rios e alagamentos, causou transtornos a diversos moradores em diferentes pontos de Boa Vista e no interior do Estado. Considerado o mais intenso desde 2011, o período chuvoso deixou muitas pessoas desabrigadas, incluindo os que moravam na região do Caetano Filho, o “Beiral”, no Centro, levando a Prefeitura de Boa Vista a desapropriar casas para solução definitiva destes problemas que ocorrem a cada ano.
Apesar das fortes chuvas que caíram em todo o Estado nos últimos dias, inclusive nas cabeceiras e afluentes do Rio Branco, a Defesa Civil Municipal acredita que o nível maior na Capital não chegará à marca histórica de 10,21 metros, registrado em 2011. A previsão é que as fortes chuvas acabem em agosto. Ainda há possibilidade de continuidade das inundações, porém, ainda não há como afirmar se a cheia já atingiu seu ápice.
Por meio de nota, a Prefeitura de Boa Vista informou que as equipes da Defesa Civil acompanham diariamente o nível do Rio Branco. “Nesse momento, não é possível fazer previsões com relação à situação, porém a expectativa é de que o rio comece a baixar devido ao período de final de inverno”, afirma a nota.
A prefeitura frisou que, com o fim do período chuvoso, a situação tende a trazer menos transtornos aos moradores. “Até o momento, não houve registro de mais pessoas desalojadas ou desabrigadas na Capital. A Defesa Civil reforça que as pessoas que foram retiradas ainda não devem retornar às casas em áreas de risco até que sejam avaliadas as condições fluviais dos locais interditados”, frisou.