CARACARAÍ

Após fake news, Polícia Civil esclarece boatos sobre suposto sequestro de família em Serra Dourada

Os boatos começaram a surgir após o homicídio de Bruno Paiva Ferreira, ocorrido no último domingo (4)

Após fake news, Polícia Civil esclarece boatos sobre suposto sequestro de família em Serra Dourada Após fake news, Polícia Civil esclarece boatos sobre suposto sequestro de família em Serra Dourada Após fake news, Polícia Civil esclarece boatos sobre suposto sequestro de família em Serra Dourada Após fake news, Polícia Civil esclarece boatos sobre suposto sequestro de família em Serra Dourada
(Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)
(Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

A Polícia Civil de Roraima desmentiu, nesse sábado (10), informações falsas que circularam nas redes sociais e veículos de comunicação sobre um suposto sequestro e cárcere privado de uma família na região da Serra Dourada, entre os municípios de São Luís do Anauá e Caracaraí. Os boatos começaram a surgir após o homicídio de Bruno Paiva Ferreira, ocorrido no último domingo (4).

De acordo com a Polícia Civil, a história de um suposto autor do crime foragido, que teria invadido uma fazenda e feito uma família refém, não tem fundamento. A instituição esclareceu que não divulgou nenhuma imagem ou identificação de pessoas envolvidas no caso, como circulou nas plataformas digitais. A informação, amplamente compartilhada, foi classificada como falsa e prejudicial para o andamento das investigações.

“A Polícia Civil não publicou nem confirmou qualquer imagem ou nome relacionado ao crime. A divulgação dessas informações é prejudicial à apuração e pode configurar crime”, afirmou a Polícia Civil em nota oficial.

Após o surgimento dos boatos, equipes da Polícia Civil realizaram diligências na região e a Polícia Militar também foi até a fazenda mencionada. No entanto, nenhuma evidência de sequestro ou cárcere privado foi encontrada.

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Alvo de rumores

Ainda conforme a nota, a família, que foi alvo dos rumores, entrou em contato com a Polícia Civil para desmentir as acusações, afirmando que não houve qualquer tipo de ameaça ou violência, e pediu respeito à sua imagem.

“Eles afirmaram que estão sendo injustamente expostos e pediram que a mentira cesse e que a imagem da família seja respeitada”, destacou a PCRR. “A Polícia Civil reforça que a divulgação de informações falsas compromete as investigações, expõe indevidamente cidadãos inocentes e coloca em risco a integridade física e emocional dos envolvidos”, acrescentou.

Quanto ao homicídio de Bruno Paiva Ferreira, a Polícia informou que as apurações seguem em andamento. Diversas testemunhas já foram ouvidas, e novas diligências estão sendo realizadas. A instituição prometeu se manifestar oficialmente sobre o caso apenas após o aprofundamento das investigações, com base em elementos concretos.

Confira a nota na íntegra

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