Da noite de sexta-feira (9) até a madrugada de sábado (10) a Operação Lei Seca autuou 17 motoristas por dirigirem sob efeito de álcool ou se recusarem a realizar o teste do bafômetro. A ação, coordenada pelo Departamento Estadual de Trânsito de Roraima (Detran-RR) com apoio das polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal, visa reduzir acidentes e mortes no trânsito associados ao consumo de bebidas alcoólicas.
Durante a fiscalização, 121 veículos foram abordados, com 109 testes de alcoolemia aplicados. Seis condutores apresentaram resultado positivo para álcool, enquanto 11 se recusaram a fazer o exame – conduta que, por lei, também gera penalização. Além disso, quatro carros e quatro motocicletas foram removidos para o pátio do órgão, e 104 outras infrações de trânsito foram registradas.
Gueres Mesquita, diretor de Segurança no Trânsito do Detran-RR, destacou que o objetivo da operação é preservar vidas. “Não buscamos atrapalhar a diversão, mas conscientizar sobre os riscos de dirigir sob efeito de álcool ou substâncias que comprometem a capacidade de conduzir um veículo”, afirmou.
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Combinação de fiscalização e educação
Além da repressão, a operação teve caráter educativo. Agentes da Divisão de Educação e Prevenção a Acidentes de Trânsito (DPET) distribuíram material informativo e orientaram condutores sobre legislação e segurança. Ruth Prill, chefe da DPET, reforçou a importância da colaboração de todos. “Pedestres, ciclistas e motoristas precisam agir com responsabilidade para evitar tragédias”, disse.
A iniciativa integra as atividades do Maio Amarelo 2025, campanha nacional que promove ações de conscientização sobre segurança viária. Para a operação, foram mobilizados 18 agentes do Detran-RR, seis policiais militares, seis civis e dois rodoviários federais, totalizando 32 profissionais empenhados na fiscalização.
Desde 2008, a Lei Seca no Brasil prevê penalidades rigorosas para motoristas que dirigem após consumo de álcool, incluindo multas, suspensão da CNH e apreensão do veículo. No RR, operações como esta têm sido realizadas periodicamente para coibir a prática.
