Cotidiano

Dia das Crianças deve movimentar o comércio em Roraima

O Dia das Crianças é a terceira melhor data para o comércio varejista brasileiro

O Dia das Crianças é a terceira melhor data para o comércio varejista brasileiro, atrás apenas do Natal e Dia das Mães. Este ano a expectativa é de boas vendas e com isso os comerciantes estão otimistas com o movimento nos próximos dias.

A estimativa feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Roraima, com base no estudo da CNC, mostra que o dia das crianças deve movimentar em Roraima aproximadamente R$ 12,3 milhões, um aumento de 5,1% em relação a 2018.

Segundo o economista da Fecomércio-RR Fábio Martinez, esse crescimento acentuado se deve a uma melhora nos indicadores econômicos de Roraima neste ano, em comparação a 2018. De acordo com o economista “o nível de endividamento das famílias roraimenses vem caindo e a intenção de consumo aumentando, além do aumento no número de empregos formais no Estado, tudo isso contribuiu para um aumento no consumo.”

Ainda de acordo com o Estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), entre os itens mais procurados, estão brinquedos e os eletroeletrônicos. As peças de vestuário e calçados aparecem na segunda colocação, seguidas por produtos adquiridos em hiper e supermercados. As livrarias e papelarias, que têm perdido espaço no varejo nos últimos anos, deverão faturar menos 4,1% com a data este ano.

O primeiro semestre de 2019 foi marcado pela dificuldade do setor em acelerar o ritmo das vendas – do ponto de vista das datas comemorativas. Para os especialistas, o resgate parcial do nível de atividade no varejo no Dia das Crianças é resultado da combinação entre inflação baixa, parcelamentos mais longos e disponibilização de recursos extraordinários para o consumo.

Preços

Dos 11 itens avaliados pela pesquisa nacional, cinco estão mais baratos do que há um ano: roupas infantis (-4,0%), tênis (-3,0%), chocolates (-1,4%), bicicletas (-0,8%) e brinquedos em geral (-0,5%). Por outro lado, livros (+26,8%) e entradas de cinema (+14,3%) apresentam variações de preços acima da média.