Cotidiano

Você na Folha debate Lista de Material Escolar

Os pais já se preparam para o início do ano letivo e estão na corrida para as compras das longas listas de material escolar. E todo ano é a mesma coisa. Devido ao grande número de itens solicitados pelas escolas, eles sempre reclamam e alguns chegam a denunciar aos órgãos competentes tais exigências. A Folha foi às ruas saber como os pais estão fazendo para comprar o material e o que acham das listas exigidas pelas escolas?

Jackeline Oliveira, 33 anos, consultora (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)

“Eu faço várias pesquisas, como aqui na Avenida Jaime Brasil. Eu também vejo na Internet o que fica mais em conta. Levo em consideração o frete também. Verifiquei os preços das mochilas na Internet e estão mais caras. Em comparação à primeira vez que a matriculei, a lista de agora está menor. Mas o material didático para ser utilizado foi um pouco mais caro este ano”.

Miriam da Silva Matos, 39 anos, desempregada (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)

“Eu não tenho salário, só recebo o Bolsa Família. Estou esperando para poder comprar o material escolar dos meus meninos. Estão muito caras as bolsas. As crianças, na hora que veem uma, já querem, mas o preço é muito alto para nós. Moro no interior e por lá não exigem muitas coisas não, é só aqui na cidade mesmo”.

Artur Monteiro da Silva, 24 anos, locutor (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)

“Eu entrego o dinheiro para a mãe dele comprar. Eu não sei dizer se ela faz uma pesquisa de preço, mas ela sempre compra. Na verdade, meu filho estuda na prefeitura e sempre tem o material didático. A lista de materiais obrigatórios é uma coisa, é preciso ter as coisas certas para poder estudar”.

Hebert Thomaz, 32 anos, músico (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)

“Eu não faço muita pesquisa, eu vou a uma loja que eu já sei mais ou menos os preços e compro o material que precisa ser comprado, não faço muita pesquisa não. Eu já sei aonde vou, sabendo o que vou comprar. Eu acho que algumas exigências não têm o porquê [de serem feitas], mas a maioria eu entendo”.

Francisco da Conceição, 56 anos, autônomo (Foto: Priscilla Torres/Folha BV)

“Eu não pesquiso não, já venho direto à papelaria, não vou pesquisar não porque se não perco tempo e ainda compro mais caro. Eu não sei muito o que dizer sobre a lista de exigências, eu só compro os materiais porque é a minha neta que ainda estuda, então eu compro a parte básica e a mãe compra o restante”.