Polícia

Suspeitos de arrancarem coração de adolescente são presos

O assassinato ocorreu em março deste anos em  uma área de mata na sede do município de Mucajaí.  As prisões foram realizadas na manhã dessa terça-feira, 25.

A Polícia Civil de Roraima por meio da Delegacia de Polícia Interestadual, (Polinter) e Delegacia de Polícia do Município de Mucajaí, prenderam três integrantes de uma organização criminosa que atua dentro e fora do sistema prisional.  

Eles são acusados segundo a polícia, de  decapitar e extrair o coração do adolescente L. de S. S., 17 anos, crime que ocorreu na madrugada do dia 21 de março deste ano.

O assassinato  teria ocorrido em uma área de mata na sede do município de Mucajaí.  As prisões foram realizadas na manhã dessa terça-feira, 25.

Na Cadeia Feminina da capital, foi cumprido o mandado de prisão contra  L. B. R., 19 anos, vulgo Luluzinha, que foi  autuada em flagrante há apenas dois dias por ter tentando matar para roubar um mototaxista em uma área de chácara no bairro Senador Hélio Campos.

Posteriormente as equipes policiais prenderam em Mucajaí os jovens R. M. D. S., 20 anos e J. C. S. D. S., vulgos Revelião, Saturno e Anjinho.

Contra o grupo criminoso conforme a polícia, pesa a acusação de terem armado uma armadilha ‘casinha’ para a vítima encampada por Luluzinha.

Ela teria atraído o adolescente, suposto membro de facção rival, para a casa dela, para que juntos consumissem drogas.  

“Na ocasião o grupo já estava de tocaia. Mantiveram ele em cativeiro, passaram a submetê-lo informalmente a uma espécie de Tribunal do Crime, com sessões de tortura, inclusive com registros audiovisuais.  Conduziram a vítima até uma área de rochas naturais (pedreira) e neste local, executaram de forma bárbara e impiedosa utilizando-se de facas e facões. Na medida em que desintegraram a cabeça e o coração da vítima, cujos restos mortais só foram encontrados alguns dias depois”, detalhou a polícia.  

O grupo criminoso segue processado pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel, por recurso que dificultou a defesa do ofendido, tortura, ocultação e destruição de cadáver, corrupção de menores  e organização criminosa.

Eles foram submetidos a exames de integridade no Instituto Médico Legal (IML) e em seguida foram recolhidos ao sistema prisional na capital.