Cotidiano

Sindicatos querem sensibilizar poderes para desbloqueio de conta

Uma reunião irá ocorrer na tarde de hoje, entre representantes dos sindicatos

Representantes dos Sindicatos de funcionários públicos realizam uma reunião na tarde de hoje (10) para debater medidas que possam possibilitar os pagamentos dos servidores em atraso. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Poder Executivo de Roraima (Sintraima), Francisco Figueira, a reunião deve contar com mais de dez sindicatos presentes.

“A proposta é reunir os representantes para buscar solidariedade dos poderes judiciários para o desbloqueio das contas do governo, que impede o pagamento dos servidores. Nossa ideia é fazer com que mais rápido possível, o Governo tenha acesso a esse dinheiro e faça o repasse” explicou.

Segundo ele, os servidores do ITERAIMA (Instituto de Terras e Colonização de Roraima) e CERR (Companhia Energética de Roraima) são os mais atingidos. “São servidores que estão há sessenta dias e há oitenta dias, respectivamente sem receber seus salários, há funcionários que estão sem ter o que comer ou como comprar a fralda dos filhos. Temos uma colega que estamos fazendo uma vaquinha para ajudá-la” contou.

A reunião deve contar com representantes Sindprer (Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Roraima), Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinter), Sindicato dos Trabalhadores Urbanitários de Roraima (Stiu), Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Poder Executivo do Estado de Roraima (Sintraima) entre outros.

Entenda o caso – As contas do Governo foram recentemente bloqueadas e não poder acessar recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e da arrecadação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Por esse motivo, até o momento, não teve como transferir as verbas necessárias para os órgãos e realizar o pagamento dos servidores. A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) já entrou com ações para revisão dos valores e para a suspensão do bloqueio e aguarda decisão judicial.