Cotidiano

Roraima terá laboratório forense

A proposta recebeu apoios decisivos e neste fim de semana a Senasp assinará Termo de Cooperação

A proposta de criação de um laboratório de genética forense, pelo deputado estadual Oleno Matos (PCdoB), visa facilitar o trabalho de investigação e solução de crimes. À Rádio Folha 1020 AM, o parlamentar disse que no máximo em dois meses o laboratório estará funcionando.

Durante a entrevista no sábado, 30, na última edição do programa Agenda Parlamentar antes das eleições, o deputado informou que o Governo já concretizou um termo de cooperação com o Corpo de Bombeiros, obtendo o local para instalação do laboratório.

O parlamentar diz que ao fim desta semana, possivelmente sexta-feira, ou no sábado, 7, acontece a assinatura do contrato com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

Na mesma ocasião, será apresentado o convênio para a liberação do laboratório com envio de equipamentos modernos. A partir de então a polícia local poderá analisar material genético tendo como base um sistema internacional ao qual o Estado não tinha acesso.

Oleno informou que a previsão é que no prazo de 30 a 60 dias, o laboratório de genética forense esteja instalado no Estado. “Isso vai representar um ganho na solução de crimes pendentes e no avanço da segurança pública de Roraima”, avalia.

IMPLANTAÇÃO – O parlamentar disse que houve a necessidade em acelerar o processo de conseguir um espaço, pois, o Governo Federal tem fornecido material para vários estados. Atualmente existem dois laboratórios prontos para serem entregues e a prioridade de um deles é para o Estado.

“Durante este governo a gente vinha tentando. Enquanto estive na Casa Civil, busquei que Roraima fosse novamente selecionado. Conseguimos fazer com que o Estado ficasse perto de ser indicado, mas precisávamos de um local. Então, fiz a indicação que surtiu efeito e o projeto vai acontecer”, afirmou.

Para o deputado, a proposta se constitui em benefício para a população. Destaca a existência de profissionais competentes no setor que se ressentem da falta de ferramentas.

“Muito crimes deixam de ser solucionados e as investigações param por falta de provas técnicas. Mesmo o Estado tendo grandes profissionais, com peritos renomados e referências em todo o país, ainda não tem o equipamento necessário”, afirmou Oleno. (P.C.)