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Projeto musical faz releitura de músicas da Pipoquinha de Normandia

O músico Kell Silva apresenta seu novo projeto musical, uma releitura das canções do grupo de forró roraimense Pipoquinha de Normandia. O ‘Pipoca romântica’ faz um arranjo mais suave das canções que ficaram famosas não só para os roraimenses, mas no cenário do forró nacional.

Kell tem vinte e seis anos, nascido em Roraima ele passou a infância e adolescência ouvindo as canções do grupo que tocavam nas rádios. “São canções que fazem parte da história musical de Roraima, escolhi as canções que eu mais gostava, são músicas que até hoje fazem parte do meu repertório, sempre fui fã. A Pipoquinha foi um marco nos anos 90, eles faziam a música local e era uma verdadeira febre. No projeto, eu faço novos arranjos para as músicas consagradas da Pipoquinha em versões bem diferentes”, relata.

A primeira canção do projeto “Ano 3000’ deverá ser lançada nas redes sociais e plataformas digitais ainda em julho. A música ganhou a participação de um rapper haitiano. Além da web, o projeto ganhará um cd físico com apoio da Lei de Incentivo à Cultura Estadual.

“Eu acredito que muitas pessoas irão gostar desse projeto, a minha maior preocupação era com os membros da Pipoquinha, mas eles já ouviram e aprovaram”, relata.

O músico começou na vida artística ainda criança, ele usa a voz e o violão como uma forma de se expressar artisticamente, mas compor é o que mais o fascina. Segundo ele, suas inspirações vêm de artistas que cantam e compõe a capital de Roraima. Ele já participou de diversos festivais de músicas, onde apresentou a canção ‘Extremo norte’ que ganhou um videoclipe com imagens de Boa Vista.

Além da Pipoquinha, a mistura de ritmos que acompanha a música local influencia o cantor, entre eles, os artistas Nilson Chaves, Zeca Preto, Neuber Uchôa.

O seu repertório envolve música popular brasileira, mas sempre colocando uma roupagem musical regionalista. Para ele, agora é o momento em que o artista deve investir na música autoral, pois precisa desenvolver a sua linguagem e sua identidade.

“Eu sempre tive a vontade de compor, desde criança tinha contato com familiares que tinham essa alma musical. Escrever a sua letra e compor a sua música é como passar a minha mensagem. Eu nunca imaginei que ia tocar um violão, mas eu achei meu caminho”, disse.