A Polícia Civil já prendeu os suspeitos do assassinato de Wharley Nascimento de Brito, o ‘Nêgo Wharley’, que morreu com dois tiros na cabeça dentro de casa, na última quarta-feira (11), no bairro Cidade Satélite. As investigações policiais resultaram na prisão de Tayrone Lângelo Alves Batisa, de 20 anos, e Jefferson Pereira de Oliveira, de 25 anos, suspeitos de terem cometido o homicídio.
Junto com a dupla, a polícia prendeu ainda Fernanda Nataly da Silva Leite, e apreendeu com eles uma arma Glock de nove milímetros com carregador e 11 munições, drogas aparentando ser cocaína, mais de R$ 9 mil reais em dinheiro e uma balança de precisão. Na casa dos suspeitos, os policiais também encontraram anotações da organização criminosa a que pertencem, com as definições e distribuições de tarefas dos integrantes da associação do crime.
O grupo foi preso assim que voltava para a residência que já estava sendo monitorada pelos policiais, localizada no bairro Jardim Primavera, por volta das 21h desta sexta-feira (13). De acordo com a polícia, a identificação do local foi possível após denúncia anônima de que membros da facção criminosa PCC estariam nesse local armados, com munições e drogas. Além disso, a denúncia revelava que os criminosos teriam participado da execução de “Nêgo Wharley”.
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Os policiais descobriram ainda que os presos eram identificados dentro da organização criminosa como sendo integrantes da ‘disciplina’, que, segundo a polícia, são o braço forte da facção e estão nas ruas, nas bocas e nos presídios, para “manter a ordem nas áreas sob domínio do Comando, cobrando bom comportamento de usuários e traficantes locais e garantindo que os entornos dos pontos de drogas estejam em paz, para não chamar a atenção da polícia”.
A elucidação do crime, em menos de 48 horas, foi realizada pelos policiais da Delegacia Geral de Homicídios (DGH), juntamente com agentes do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Graco) e do 5º Distrito Policial.
“Mais uma vez, graças a investigações ininterruptas de nossos investigadores, conseguimos autuar os infratores em flagrante delito pelo crime homicídio, tendo Tayrone confessado a autoria do disparo na vítima”, ressaltou o delegado Cristiano Camapum, titular da DGH.
