Suspeitos tentaram vender as joias de empresária

De acordo com o interrogatório dos acusados, a vítima Joice Camilo e o marido dela estavam sendo observados pelo bando que queriam roubá-los. Eles tinham a informação de que na casa do casal havia dinheiro. Polícia Civil prendeu três adultos e apreendeu três adolescentes que participaram do latrocínio.

“Eles tinham a informação, repassada pelo filho da empregada de 16 anos, de que o marido dela por ter uma serraria e ela por trabalhar com eventos tinham dinheiro na casa. Então passaram a monitorar a vítima”, detalha o delegado.

Na noite do crime, cinco pessoas foram até a casa de Joice Camilo e dois ficaram aguardando numa outra residência que serviu de base para guardar os objetos roubados da casa dela. Eles tiveram acesso a casa, após pularem pela lateral do muro, por uma casa abandonada. A porta da casa estava somente encostada.

O crime ocorreu por volta das 2 horas da madrugada, quando os acusados entraram na residência.

“Eles disseram ao entrarem na casa, a vítima estava dormindo. Nesta ocasião faltou energia na cidade e ela acordou e, ao perceber que havia gente na casa se assustou e gritou para que deixassem o local. Três deles fugiram, mas dois a agarraram pelo pescoço e cometeram o crime”, detalhou o delegado.

Dois deles foram acusados de matar Joice, um deles confessou ser integrante de uma facção criminosa. Eles disseram que amarraram a vítima com um fio de extensão que estava na sala, local em que foi encontrada morta, por asfixia.

LATROCÍNIO – Após matarem Joice Camilo, os acusado roubaram vários objetos da casa dela.

“Eles disseram que levaram os objetos roubados andando até o bairro Novo Horizonte, que fica próximo da casa da vítima. Afirmaram ainda que não levaram dinheiro, porque estava escuro e não acharam nada, por isso levaram somente os objetos. Uma sétima pessoa, que tem envolvimento no crime, está com o notebook e o celular da vítima e temos a informação de que fugiu para Boa Vista. Essa pessoa ainda não foi encontrada”, esclareceu o delegado.

A prisão dos acusados ocorreu após eles tentarem vender as joias da vítima, através dos adolescentes, em uma ourivesaria em Rorainópolis.

Após fugirem do local do crime, um dos acusados ganhou uma “caixa de cerveja em lata” e revelou ao delegado Cid Guimarães que o bando foi “beber” para “comemorar” o resultado do roubo.

APREENSÃO – Vários objetos roubados da casa da vítima foram recuperados pelos policiais. Foram apreendidos dois televisores, duas capas de óculos, dois óculos de grau, sete frascos de perfumes, um frasco de hidratante, dois pendrives, quatro relógios, uma máquina de cortar cabelo, um saca rolha, uma bateria portátil branca, seis peças de bijuterias, dois ferros de passar, um par de tênis, três bolsas, uma aliança e um anel de formatura. Todo material apreendido foi reconhecido pelos familiares da vítima.

MANDADO DE PRISÃO – O delegado Cid Guimarães esclareceu que representou na Justiça pela prisão preventiva dos adultos e pelo mandado de busca e apreensão dos dois adolescentes.

 “Conseguimos montar um trabalho integrado, com compartilhamento de informações, analisando todos os detalhes a cerca do crime, até esse desfecho. Foi um trabalho excelente, prestado por todos e que contribuiu para a prisão dos envolvidos”, disse o delegado. Investigação contou com o apoio  de policiais do Núcleo de Inteligência e da Divisão de Inteligência e Captura (DICAP), da SEJUC.

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