Um jovem de 26 anos foi preso no começo da noite dessa terça-feira, dia 21, no bairro Cambará, depois de ter agredido sua mãe dentro da residência dela. A motivação da agressão seria o fato de a mulher ter dito ao filho que iria interná-lo numa clínica de reabilitação. O rapaz apresentava sinais de que estava embriagado e sob efeito de algum entorpecente.
Os policiais que atenderam à ocorrência informaram que quando chegaram ao endereço, encontraram a dona de casa chorando. Durante o desabafo, ela disse que a agressão foi física e verbal e as ameaças por arma branca são constantes, por isso gostaria de representar criminalmente contra o filho.
Assim que entraram na casa, com autorização da proprietária, os policiais encontraram o jovem aparentemente em surto psicótico. Ao receber ordem de se posicionar para uma revista, ele recusou o pedido dos policiais, proferiu xingamentos contra a equipe e desferiu socos e pontapés em um dos membros da guarnição, sendo necessário fazer imobilização seguida do uso de algemas, momento em que recebeu voz de prisão.
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Ao ver o filho preso, a mãe voltou atrás da decisão de levá-lo para a Delegacia, no entanto, pela agressão ao policial e pela desobediência, ele foi conduzido para a Central de Flagrantes do 5° DP depois de passar pela Policlínica Cosme e Silva, onde recebeu atendimento médico, considerando que se feriu durante a resistência à prisão.
Depois de analisar o caso, a autoridade policial lavrou o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra o rapaz, de modo que ele vai responder pela conduta delituosa em liberdade. Ele deixou as dependências da Unidade Policial nas mesmas condições físicas em que foi apresentado.
Aos prantos, a mãe do conduzido disse que o filho passou três anos preso e ela sofre muito com a condição em que ele vive. “Eu não tenho palavras para falar do amor que sinto pelo meu filho. A gente vai internar ele numa clínica. Eu só quero meu filho de volta. Quando ele não está alterado, ele é um ótimo filho. Preciso de ajuda para ele. Me ajudem. Não quero perdê-lo para as drogas nem para a bebida. Se alguém puder me ouvir, me ajude. Preciso salvar meu filho”, apelou. (J.B)
