Polícia

Menina de 12 anos e irmã de 15 são vítimas de estupro

A mãe das vítimas explicou à polícia que mora num apartamento com os filhos e com o suspeito do crime, um indivíduo de 35 anos, de origem venezuelana

Dentre os crimes que causam maior repulsa social está o estupro, principalmente quando é praticado contra crianças, idosos, pessoas com deficiência ou qualquer outro indivíduo que esteja numa situação de vulnerabilidade. Mais um caso foi registrado em Boa Vista, depois que a Polícia Militar foi chamada para atender a ocorrência na rua José Cassimiro da Silva, bairro Senador Hélio Campos, zona oeste da Capital, no começo da noite da terça-feira, dia 13.

A Polícia Militar (PM) foi acionada pelo Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) para atender a ocorrência de estupro e quando chegou ao endereço, uma vila residencial, conversou com a mãe da vítima. Ela explicou que mora no apartamento com os filhos e com o suspeito do crime, um indivíduo de 35 anos, de origem venezuelana.

A vítima é uma garota de 12 anos e denunciou que estava sozinha com o elemento, no domingo, dia 11, quando por volta das 17h, o homem aproveitou-se do momento que estava a sós com a menina e manteve relação sexual forçada com ela.

Desde então, a garota diz que está sendo ameaçada pelo elemento que faz ameaças de matá-la caso contasse sobre o crime a alguém da família ou algum conhecido. Ao tomar conhecimento dos fatos, a mãe da menina ligou para a Polícia, a fim de que as providências fossem tomadas.

Enquanto os policiais estavam no local, também foram informados pela adolescente de que sua irmã, de 15 anos, também foi abusada sexualmente pelo mesmo indivíduo. Diante dos relatos, a guarnição da PM conduziu o suspeito à Central de Flagrantes do 5º DP, juntamente com as vítimas para que fossem ouvidas.

Ao fim dos depoimentos, a delegada de plantão encaminhou o caso para que a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e ao Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (NPCA), a fim de que seja investigado. O suspeito do crime foi ouvido e liberado, deixando as dependências da Unidade Policial nas mesmas condições físicas em que foi apresentado pela PM, mas, ao fim do trabalho policial, poderá ser preso pelos crimes praticados, caso confirmada a autoria.