Cotidiano

Mais uma funcionaria é agredida em hospital

O paciente teria quebrado parte do vidro de um dos consultórios da unidade de saúde

Mais uma agressão a servidores da área da saúde é registrada. Na manhã desta quarta-feira, 1º, uma funcionária da Clínica Especializada Coronel Mota, teria sofrido ferimentos após um paciente perder a paciência durante a espera de atendimento.

O paciente teria quebrado parte do vidro de um dos consultórios da unidade de saúde. Testemunhas afirmaram que a mulher teve um ferimento profundo no rosto. A confusão ocorreu por volta das 8h30 da manhã, e o suspeito de ser o autor das agressões até o momento não foi identificado.

A Polícia Militar foi chamada para contornar a situação. Para atendimento médico a vítima foi levada ao Pronto Socorro Francisco Elesbão no Hospital Geral de Roraima (HGR).

O OUTRO LADO – A reportagem entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) para saber quais seriam as medidas adotadas com relação ao caso e aguarda resposta.

CASO RECENTE – Este é o segundo caso de agressão a servidores públicos da área da saúde registrada em menos de uma semana. Durante o final de semana quatro médicas foram agredidas no Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth. Segundo apurado pela reportagem, o autor das agressões verbais teria sido o marido de uma paciente de nacionalidade venezuelana que estava internada na sala de pré-parto da unidade de saúde.

A Folha obteve a informação ainda de que no momento do ocorrido não havia segurança no Hospital e isso deixou as profissionais amedrontadas. A Polícia Militar foi chamada e o homem suspeito das agressões foi contido com uso de algemas, uma vez que ele teria resistido às ordens policiais.


“Quando a guarnição chegou ao local pediu para que ele [agressor] se acalmasse, mas ele partiu para cima agredindo com socos e ponta pés, totalmente descontrolado e furioso, foi quando solicitamos apoio para conter a situação. Foram usadas técnicas de imobilização para conter a injusta agressão, uma vez que ele estava resistindo à prisão”, disse uma policial que pediu para não ser identificada. As vítimas registraram ocorrência no Plantão Central e a polícia abriu procedimento para apurar a situação. 

SESAU – Com relação ao primeiro caso, a Sesau informou em nota que tudo teria ocorrido porque uma paciente venezuelana precisou ser transferida para a ala das Orquídeas. E que esse seria o único local do HMI (Hospital Materno Infantil) onde não é permitida a visita, nem a presença de acompanhantes do sexo masculino, pois no ambiente são realizados os procedimentos de pré-parto.