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Tradicional no norte, Guaraná Baré agora tem fórmula zero açúcar

De acordo com a Ambev, o objetivo foi atender à demanda por opções com menos açúcar, sem que isso comprometesse o sabor característico da marca, presente no mercado há mais de 60 anos

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 A embalagem é quase idêntica à da fórmula original, mas a tabela nutricional indica: zero calorias, zero açúcar. (Foto: Wenderson Cabral)
A embalagem é quase idêntica à da fórmula original, mas a tabela nutricional indica: zero calorias, zero açúcar. (Foto: Wenderson Cabral)

Quem disse que precisa abrir mão do refrigerante para seguir firme na dieta ou na rotina de treinos? Apesar de ser presença garantida à mesa da maioria dos brasileiros, o refrigerante costuma ser um dos primeiros itens cortados por quem decide controlar o consumo de açúcar. Agora, o Guaraná Baré — marca tradicional produzida no Amazonas e bastante consumida em Roraima — passou a contar com uma nova fórmula, sem adição de açúcar.

(Foto: Wenderson Cabral)

A bebida começou a circular discretamente em supermercados da região Norte. A embalagem é quase idêntica à da fórmula original, mas a tabela nutricional indica: zero calorias, zero açúcar. A novidade foi percebida por consumidores nas redes sociais, antes mesmo de ser oficialmente anunciada.

De acordo com a Ambev, responsável pela produção do Baré na fábrica de Manaus, o desenvolvimento da nova fórmula foi conduzido por um time de inovação da empresa. O objetivo foi atender à demanda por opções com menos açúcar, sem que isso comprometesse o sabor característico da marca, presente no mercado há mais de 60 anos. A empresa informou que utilizou tecnologias voltadas à preservação do perfil sensorial da bebida, mesmo sem o uso de açúcar.

A reformulação acompanha uma movimentação mais ampla da indústria de refrigerantes. Com a queda no consumo das fórmulas tradicionais e o aumento da preocupação com alimentação equilibrada, cresce a presença dos produtos do tipo “zero” nas prateleiras.

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Segundo o Anuário do Ministério da Agricultura e Pecuária, o Brasil produziu mais de 23 bilhões de litros de refrigerante em 2023. Apenas 6% foram exportados — o restante foi consumido internamente, o que demonstra a permanência desse hábito no cotidiano nacional, mesmo com as novas exigências dos consumidores.

Mas qual a diferença entre o refrigerante comum e o zero?

A principal diferença está na composição. O refrigerante tradicional é adoçado com açúcar refinado, o que eleva seu valor calórico e pode contribuir para o ganho de peso ou picos de glicose. Já a fórmula zero utiliza adoçantes como sucralose, acessulfame de potássio ou estévia — substâncias que não fornecem calorias.

Na prática, isso torna o refrigerante zero uma opção comum entre pessoas com restrições alimentares ou em dieta. Ainda assim, nutricionistas alertam que o consumo deve ser moderado. Mesmo sem açúcar, a bebida continua sendo ultraprocessada, e os adoçantes têm limites recomendados de ingestão diária.

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