Jessé Souza

Politica do cupim 6025

Política do cupim O complexo poliesportivo Ayrton Senna, que vai da Praça da Pirâmide, na rotatória antes do Aeroporto Internacional de Boa Vista, até o terminal de ônibus na Praça do Centro Cívico, atrás do Palácio do Governo, é o maior centro de lazer e esporte do boa-vistense. Embora seja um local muito frequentado, ele não recebe a atenção devida pelo poder público como deveria.

O complexo vem passando por seguidas reformas ao longo da atual administração, que significa muita grana, mas não recebe ações preventivas para que sejam recuperados os brinquedos, equipamentos e estruturas que vão se quebrando pelo constante uso, pela ação do tempo e também pelo vandalismo. É como se a Prefeitura de Boa Vista estivesse esperando que tudo se quebre para que as obras de recuperação custem mais caros para os cofres públicos e para a empresa que vai reformar a praça.

No Brasil, existe um esquema mantido por administradores públicos de deixar que os bens públicos sejam vandalizados para que os serviços e obras custem muito mais caro do que fossem sendo consertados por corriqueiros e pontuais.

Esse é o mesmo esquema que ocorre nas rodovias federais e estaduais, ruas e avenidas das cidades brasileiras. Os administradores públicos deixam que a buraqueira tome conta das vias públicas para só depois surgirem as obras de recuperação, que custam muito mais caras do que se houvessem reparos preventivos. Isso tornou uma prática comum na política brasileira no país do toma-lá-dá-cá.

No complexo Ayrton Senna, todos os aparelhos das academias ao ar livre já estão com defeitos ou destruídos pelo vandalismo ou pelo constante uso ou uso indevido por parte da população. O mesmo ocorre com os parquinhos destinados às crianças, com as quadras de esporte, além dos bancos das praças.

Já que não existe uma ação preventiva como política de governo, tudo vai se deteriorando, aponto de, em um futuro bem próximo, nada mais prestar até que os aparelhos e brinquedos sejam interditados para reformas futuras, que custarão bem mais caro no bolso do contribuinte do que se houvesse uma ação preventiva.

No país dos esquemas, não é mais admissível que o poder público continue agindo de má-fé e não implante uma política que se antecipe a fim de se preservar o bem público antes que o vandalismo destrua tudo ou que o tempo desgaste o que custou caro para o munícipe, assim como no Ayrton Senna e em outras praças da Capital. E isso serve também para o Governo do Estado, que deixa os prédios públicos caírem aos pedaços para só depois agir.

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