Cotidiano

Tradição de malhar Judas tem como alvo o assédio contra mulheres

Família Coutinho mantém tradição de ‘malhar’ o Judas há 60 anos

Durante a Semana Santa, algumas tradições, como o consumo de pratos com peixe e a compra de ovos de chocolate, são seguidas pelas famílias do País. Outra comum nas comunidades católicas e ortodoxas é a “malhação” do Judas.

No Sábado de Aleluia, dia que precede o Domingo de Páscoa, algumas comunidades fazem um boneco, normalmente de tecido revestido com palha, representando Judas Iscariotes e queimam-no como forma de representar o seu julgamento. No Brasil, é comum enfeitar o boneco com alguma figura mal vista pela sociedade.

Em Roraima, há mais de 60 anos uma família mantém a tradição ativa, passando de geração em geração, dos avôs para os filhos e netos. Residente em três casas, uma ao lado da outra, na rua Xiriana, bairro Aparecida, zona Norte da Capital, a família Coutinho já é conhecida por participar das distintas festas celebradas no País, como a Copa do Mundo a cada quatro anos e o Carnaval, Festa Junina, Halloween e Natal, além da Páscoa.

Esse ano, o tema foi o assédio sofrido por mulheres, em especial o caso da figurinista Susllem Tonani, que foi assediada sexualmente pelo ator José Mayer enquanto ambos trabalhavam na novela da GloboA Lei do Amor. O ator, José Mayer, foi suspenso e pediu desculpa publicamente.