Esporte

Trabalho de Beto nas categorias de base fortalece o profissional do São Raimundo

O reflexo desse trabalho pode ser visto na equipe principal que foi campeã do Estadual 2018 e que disputa o Campeonato Brasileiro Série D neste ano, com nove atletas que vieram da base do clube

O trabalho do técnico Beto Vieira nas categorias de base do São Raimundo tem surtido efeito surpreendente no futebol profissional do clube. Da equipe principal que foi campeã do Estadual 2018 e que disputa o Campeonato Brasileiro Série D neste ano, nove vieram da base do clube. No elenco atual estão os zagueiros Sérgio Vinicius e Kelvin, laterais Luã Níger e André Alves, volantes Josedson Vieira e Caliew Nascimento, o meia Ribinha e os atacantes Tomás e Leandro Willans.

Além dos que estão no Mundão, outros fizeram parte do trabalho do treinador e agora defendem a camisa de outros clubes em diversas regiões e campeonatos do país. Passaram pelo clube, Caio Cristhian, ex-Corinthians e que hoje defende o Boa Esporte/MG, Gabriel que agora joga na Ferroviária/SP e Vinícius que faz testes no Grêmio de Porto Alegre.

Beto trabalha nas categorias de base do Sub-6, Sub-8, Sub-10, Sub-2, Sub-14, Sub-16 e Sub-18, o que chamou de projeto de base e segundo ele, o Sub-20 não se encaixa pelo fato do semiprofissionalismo dos garotos.

Desde 2005 que o treinador acumula títulos. Só no Sub-20 foram sete. A contar com este ano, o São Raimundo já esteve presente cinco vezes na Copa São Paulo de Futebol Juniores e vai pela sexta vez em 2019. Com essa participação diversos atletas tiveram oportunidades de serem vistos e de fazer testes em outros clubes do Brasil.

O treinador relata com felicidade o andamento de seu trabalho e destaca o atacante Leandrinho, que foi relacionado recentemente para o futebol profissional. “Pra gente é muito gratificante ver esses garotos jogando, mas a base mesmo do São Raimundo está consolidada. Até porque é feita em parceria com o profissional. O profissional vendo o trabalho da gente e a gente dando o suporte. É o caso do Leadrinho, com 16 anos que sentou no banco do profissional pela primeira vez”, afirmou.

“Às vezes sai um ou outro, mas sempre a hegemonia está acontecendo. Aqueles garotos que já vem há muito tempo trabalhando de fato, de categoria em categoria e vem se elevando, pena que vivemos num Estado longínquo dos grandes centros e isso dificulta a ida desses garotos para grandes clubes pra fazer avaliações e quem sabe firmando contrato com algum clube grande e concretizando sonhos”, completou.

O lateral direito Luan é um dos jogadores que veio da base e se consolidou no time principal e brilha com a camisa do São Raimundo.

“Cheguei com 16 anos e fui avaliado para ter oportunidade de jogar campeonatos. Fui muito bem recebido, vi que eles tinham um trabalho bom e sério desde a base, e o time vem numa crescente muito boa nesses últimos anos. Graças a Deus pude chegar ao profissional me destacando pela base e me mantive. Tenho certeza que assim como eu, como André, Matheus Tomaz e inclusive o Leandrinho, que subiu e já foi relacionado para o jogo, outras jóias da base terão oportunidades no profissional”, afirmou. (B.S)