Cotidiano

Sindicatos são convocados a participar de greve geral em Roraima

A primeira mobilização aconteceu no dia 28 de abril e o encerramento da carreata foi na frente da Assembleia Legislativa

Mais uma greve geral está sendo convocada  pelas entidades sindicais e a expectativa em Roraima é que cerca de 30 sindicatos se mobilizem para a paralisação, marcada para o dia 30 de junho. A informação é do presidente do Sindicato dos Servidores públicos federais de Roraima (Sindsep), José Carlos Gibim, em entrevista à Folha.

Segundo ele, a mobilização desta vez será na frente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e de lá os manifestantes vão seguir em carreata para a Praça do Centro Cívico.

“Esse movimento é uma resposta de protesto contra as reformas trabalhista e da previdência que estão sendo votadas em Brasília. Todos os sindicatos de servidores do serviço público, seja na esfera municipal, estadual e federal, e demais trabalhadores do setor privado devem participar. É um calendário de greve geral nacional, assim como foi no dia 28 de abril”, explicou o sindicalista.

Ele espera que apenas as atividades consideradas essenciais deverão ser mantidas. “Mas o que não for essencial, o plano é fechar 100%. A Central Sindical em Roraima conta com 39 sindicatos em todas as esferas, contando com trabalhador rural, associação de pescador, nas mais variadas representações de trabalhadores”, contabilizou.

Para mobilizar e planejar ainda mais esse movimento, Gibim informou nesta terça-feira (20) será realizada uma plenária, a partir das 18h, no auditório do IFRR, no Pricumã, que servirá tanto para a avaliação de conjunturas como para conversar com as categorias de trabalhadores sobre a reforma da previdência.

“O que queremos é discutir a reforma da previdência, mas não na perspectiva do governo de retirar direitos e dificultar a vida do trabalhador brasileiro. Queremos o fim dessa reforma e que seja revertido o que já foi aprovado. Greve geral no dia 30, dia 20 é um esquenta. Alguns sindicatos têm agenda própria e específica de ações, mas também vão aderir a essa agenda nacional. Com base na adesão desse movimento iremos decidir se teremos mais uma paralisação e para quando”, completou.