Cotidiano

Servidores fazem paralisação e cobram reajuste salarial e aprovação do PCCR

Manifestação foi realizada em frente ao Palácio Senador Hélio Campos e um novo protesto está marcado para esta quinta-feira

Conforme dados do Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Poder Executivo do Estado de Roraima (Sintraima), cerca de 200 servidores protestaram ontem, 14, em frente ao Palácio Senador Hélio Campos, na Praça do Centro Cívico, reivindicando que o Governo do Estado encaminhe o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos servidores para a Assembleia Legislativa e cumpra com o pagamento do reajuste salarial da data-base de 2016 e 2017. 

Conforme o presidente do Sintraima, Francisco Figueira, a previsão de pagamento da data-base não foi incluída no Orçamento encaminhado para a Assembleia Legislativa (ALE), que está discutindo a peça orçamentária. “Essa situação nos deixa preocupados, pois vamos sentir ainda mais os efeitos financeiros em 2018 por conta do poder de compra dos nossos vencimentos”, disse.

Participaram da manifestação, segundo a entidade sindical, cerca de 70% servidores da Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Humanos (Femarh), Instituto de Terras e Colonização de Roraima (Iteraima) e do Instituto de Amparo à Ciência, Tecnologia e Inovação do estado de Roraima (Iacti-RR). Outra paralisação está prevista para amanhã, 16, às 7h, na Praça do Centro Cívico.

Conforme o sindicato, se após uma semana o Governo do Estado não se posicionar quanto às reivindicações, será dada continuidade ao edital de convocação da greve geral por tempo indeterminado. “Queremos o que é de direito de todos servidores, confirmado na Constituição, e a valorização dos que contribuem com o desenvolvimento do Estado”, frisou.

O servidor do Iteraima, o economista Cícero Ivo, ao cobrar reajuste salarial, disse que o salário dos servidores do órgão onde ele trabalha são os mais defasados. “Só para ter uma ideia, tem servidor ganhando menos de um salário mínimo. Nós pedimos que sejam revistos os nossos vencimentos que não têm reajuste há mais de dois anos”.

Para o analista ambiental que trabalha na Femarh há mais de 11 anos, Fabrício Nunes, a luta pela causa é válida e que a categoria espera pela aprovação das reivindicações. “A Femarh está sem Plano de Cargos e Salários há dez anos. Cobramos também melhor infraestrutura e condições de trabalho porque está sucateada”.

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