Política

Secretário de Cultura de Roraima é nomeado ao Ministério dos Esportes

Marcos Jorge deverá assumir, hoje, a Secretaria Executiva do Ministério dos Esportes, em Brasília, o segundo na hierarquia da pasta

O secretário estadual de Cultura de Roraima, Marcos Jorge de Lima (PRB), foi nomeado, nesta terça-feira, 17, secretário executivo do Ministério dos Esportes pela presidente Dilma Rousseff (PT) com o desafio de coordenar as Olimpíadas no Rio de Janeiro em 2016 (RJ). O roraimense, e agora número 2 do esporte no governo Dilma, até um ano atrás era superintendente da Pesca e Aquicultura de Roraima. Depois, ficou 11 meses à frente da Secretaria Estadual de Cultura (Secult). No lugar dele, assume, interinamente, o adjunto Francélio Parente Hardi.

Marcos Jorge de Lima, de 36 anos, presidente estadual do PRB, vai cumprir o papel de interlocutor do Governo Federal na organização da Copa do Mundo de 2018 e dos Jogos Olímpicos do Rio-2016. De acordo com o site de Partido Republicano Brasileiro, ele é o presidente estadual “mais longínquo” do PRB, no cargo em Roraima desde 2007. Nas eleições do ano passado, o partido fez três deputados estaduais e um federal, Jhonatan de Jesus.

No site do PRB, Jorge se definiu como “um idealista, acima de tudo, e uma pessoa que não se contenta com o pouco e que sempre procura fazer o melhor”. Com essa nomeação, o PRB finaliza a ocupação dos cargos de alto escalão do Ministério do Esporte.

Procurado pela Folha ao longo de todo o dia desta terça-feira, ele não respondeu aos telefonemas e mandou avisar, por uma assessora, que estaria ocupado com a ida, hoje, para Brasília, não podendo atender à imprensa.

PRESSÃO – A pressão do PRB para substituir o secretário não era de hoje. George Hilton havia decidido manter o secretário pelo seu conhecimento técnico e chegou a promovê-lo a seu segundo no ministério. Mas o partido do ministro vinha insistindo para assumir o comando da preparação da Olimpíada no governo.

A pressão se intensificou em reunião recente do deputado Celso Russomano (PRB/SP) com o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini. Na troca, a presidente ganha oito votos em plenário, pois o PCdoB tem 12 deputados, enquanto que o PRB tem 20. No Senado, cada partido tem apenas um senador.