Cotidiano

SEAPA coletou 1,7 tonelada de tambaqui em Alto Alegre

Para ter acesso ao apoio prestado pela Seapa, basta o pequeno produtor solicitar o serviço à vertente de piscicultura

O apoio da Seapa (Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento) ao pequeno produtor, por meio do serviço de Ater (Assistência Técnica e Extensão Rural), atendeu mais um homem do campo, desta vez na vicinal 3 do Paredão, no município de Alto Alegre. A coordenação de piscicultura esteve na localidade para auxiliar na despesca de 1,7 tonelada de tambaqui da propriedade do senhor Altemir Lago.

Segundo o coordenador da vertente de piscicultura, Marlon Maia, o apoio foi fundamental, pois sem o auxílio da Secretaria, o produtor não teria como comercializar o pescado. “Os grandes compradores só vão até a propriedade se tiver uma quantidade significativa de peixe, que compense o investimento. Como a produção é pequena, o próprio produtor teria de arcar com essa despesa”, explicou.

Maia detalhou ainda que o serviço é prestado de forma gratuita. Para ter acesso, basta procurar a vertente de piscicultura na Seapa, localizada na Avenida General Penha Brasil, no bairro São Francisco, em Boa Vista. “O produtor vem até nós, agenda uma visita e verificamos a disponibilidade e condições da propriedade e retornamos para fazer a despesca e o transporte”, disse.

Para o produtor Altemir Lago, o apoio da Seapa foi de fundamental importância. “Teria muitos gastos se fosse fazer isso por conta própria e isso acabaria com o lucro. O corpo técnico da Secretaria está sempre à disposição do homem do campo auxiliando em momentos de dificuldade”, declarou.

CAMINHÃO DO PEIXE – Outra ferramenta à disposição do produtor é o Caminhão do Peixe. Para ter acesso, o interessado deve relatar as dificuldades enfrentadas na comercialização do pescado e solicitar apoio. Técnicos da Seapa vão até a propriedade onde os peixes são criados verificar se todas as normas de sanidade estão sendo cumpridas.

“Depois de averiguada a situação, disponibilizamos o Caminhão do Peixe para que o produtor possa vender o pescado. Todo esse processo é vantajoso também para o consumidor, que terá acesso a um pescado mais barato, pois não conta com a figura do atravessador. A época em que são registradas as maiores vendas é na Semana Santa, com cerca de 1.400 atendimentos”, detalhou.

O Caminhão do Peixe comercializa pescado nos principais bairros periféricos da Capital e em alguns municípios, onde a oferta do alimento é deficitária. A busca pelo aumento do consumo de peixes nessas localidades tem sido o principal objetivo da ação, em seguida a possibilidade do piscicultor e/ou pescador comercializar o produto diretamente ao consumidor, melhorando assim a rentabilidade.

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