Cotidiano

Rendimento mensal do roraimense caiu 5,8%

Em 2016, os roraimenses que declararam possuir algum rendimento recebiam, em média, R$ 2.031; em 2017, o valor baixou para R$ 1.931

Os roraimenses perderam quase 6% de rendimento mensal nos últimos dois anos, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Segundo a Pesquisa Mensal por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), a queda ocorreu ao comparar os anos de 2016 e 2017.

Em 2016, os roraimenses que declararam possuir algum rendimento, independente da fonte, recebiam, em média, R$ 2.031. Já no ano passado, o valor baixou para R$ 1.931, ou seja, houve uma queda de 5,8% no valor recebido e uma diferença de R$ 118.

Considerando apenas os trabalhos, a renda mensal do roraimense era de R$ 2.251 em 2016 e em 2017 era de R$ 2.136, o que representa uma queda de 5,1%. Os que declararam o rendimento de outras fontes, o valor em média em 2016 era de R$ 922 e de R$ 905 em 2017, uma nova queda, desta vez de 1,84%.

Para quem declarou o rendimento através de aposentadoria e pensão, o valor recebido em 2016 era de R$ 1.684 em 2016 e de R$ 1.686 em 2017, um aumento de 0,1%. Quem declarou receber através de aluguel e arrendamento, o valor também subiu (42,2%). Em 2016, o rendimento era de R$ 912 e em 2017 o valor passou a ser R$ 1.297.

Os rendimentos através de pensão alimentícia, doação e mesada de não morador eram em média de R$ 495 em 2016 e de R$ 529 em 2017, outro aumento, desta vez de 6,8%. Por fim, de todos os outros rendimentos que não se encaixavam nos critérios anteriores, o rendimento mensal do roraimense era de R$ 403 em 2016 e de R$ 366 em 2017, uma queda de 9,1%.

O IBGE avaliou somente os dados de rendimento para pessoas de 14 anos ou mais de idade e, não inclui o rendimento de moradores cuja condição no domicílio fosse de pensionista, empregado doméstico ou parente de empregado doméstico.

DADOS NACIONAIS – Em 2017, as pessoas que declararam possuir algum rendimento recebiam, em média, R$ 2.112, contra um rendimento médio de R$ 2.124 em 2016. No ano passado, a Região Centro-Oeste registrou o maior valor, de R$ 2.479, seguida pelas Regiões Sudeste, com R$ 2.459 e Sul, com R$ 2.373. O menor valor verificado foi na Região Nordeste, de R$ 1.429.

O rendimento médio mensal real de todos os trabalhos apresentou o valor de R$ 2.237 em 2017 e de R$ 2.268 em 2016 no país. Assim como, observado no rendimento total, de todas as fontes, as Regiões Nordeste, com R$ 1.570, e Norte, com R$ 1.693, registraram os menores valores para o rendimento do trabalho em 2017. Já as regiões Centro-Oeste, com R$ 2.566, Sudeste, com R$ 2.526, e Sul, com R$ 2.454, tiveram os maiores rendimentos.

Em 2016, a Região Sudeste, com R$ 2.663, foi a única a apresentar variação negativa. Nas demais Regiões, os rendimentos eram inferiores: Norte, R$ 1.662; Nordeste, R$ 1.532; Sul, R$ 2.415; e Centro-Oeste, R$ 2.449.

Em 2017, o rendimento médio mensal real proveniente de outras fontes foi de R$ 1.382, sendo o menor valor, de R$ 884, observado na Região Norte. O maior, de R$ 1.700, foi observado na Região Sudeste.

No Brasil, dentre todas as categorias que compõem o rendimento proveniente de outras fontes, o item aposentadoria ou pensão foi o mais elevado no ano passado, com a média de R$ 1.750. O mesmo padrão foi observado em todas as regiões, tendo como destaque a Região Centro-Oeste com o maior valor, de R$ 2.105, e a Região Nordeste, com o menor valor, de R$ 1.442.

Os rendimentos provenientes de aluguel e arrendamento tiveram valor médio em 2017, de R$ 1.588. Pensão alimentícia, doação ou mesada de não morador totalizavam, em média, R$ 605. Por fim, as pessoas que declararam possuir outros rendimentos, além dos já citados, recebiam R$ 558, em média. O valor dos outros rendimentos foi maior na Região Sudeste, com R$ 802 e menor na Região Nordeste, com R$ 379. (P.C)