Polícia

Quinze garimpeiros são presos e balsas destruídas

A operação iniciada no último dia 15, com previsão de finalização para a tarde de hoje, tem por objetivo coibir ilícitos transfronteiriços e ambientais.

Até o momento, 15 garimpeiros foram presos na região do rio Uraricoera, área rural de Amajarí. A operação denominada Curaretinga V, ainda em curso, realizada pela 1 Brigada de Infantaria de Selva (1 Bgda) do Exército Brasileiro (EB), com apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai), foi desencadeada há uma semana.

Há informações ainda não oficiais, de que pelo menos 20 balsas ativas foram detectadas e destruídas. Dentre os crimes, os acusados devem responder por formação de quadrilha e crimes ambientais previstos no artigo 55 lei 9.605/98 e artigo 2° da lei 8.176/91.

Segundo o major Rodrigo Luiz, oficial de comunicação social da Brigada, a operação iniciada no último dia 15, com previsão de finalização para a tarde de hoje, tem por objetivo coibir ilícitos transfronteiriços e ambientais.

A operação está acontecendo na calha do rio Uraricoera, nas regiões indígenas do Palimiú e Uiacás, município de Amajarí, onde foram encontrados pontos de garimpagens.

Além das balsas, também foram inutilizados outros materiais e apetrechos provenientes do garimpo. A lista não foi divulgada, uma vez que as equipes ainda estão no local. Pelo menos 100 homens, envolvidos na parte operativa e logística, estão envolvidos na operação.

Os presos foram trazidos á capital e encaminhados à sede da Polícia Federal (PF), onde foram qualificados e ouvidos pelo delegado responsável pelos procedimentos, Bernardo Adame Abrahão.

Após o procedimento de flagrante, ambos foram encamihados ao Instituto Médico Legal (IML), para procedimentos de praxe, e posteriormente entregues na Penitenciária Agrícola (PAMC) e Cadeia Pública Feminina, onde devem permanecer à disposição da Justiça.